22 mar Plano Diretor: Patrimônio e mobilização
Da coluna de Carlos Damião (ND, 20 e 21/03/2010)
Pra piorar tudo, a minuta do Plano Diretor da Prefeitura mexe com o que não pode: o patrimônio da União na Ilha de Santa Catarina. As autoridades federais estão esquadrinhando o documento, vírgula por vírgula.
Mobilização é palavra de ordem
Diferentes leitores, por e-mail e telefone, manifestaram-se sobre a questão do Plano Diretor, abordada aqui na edição de sexta-feira, com observações sobre a fracassada audiência pública no Teatro Álvaro de Carvalho. O foco central dos leitores é a situação dramática de alguns balneários, em especial Campeche, Pântano do Sul, Pontal de Jurerê (Daniela) e Lagoa da Conceição. Aliás, neste sábado acontece um grande protesto na Lagoa da Conceição, a partir das 15 horas, em frente ao terminal de ônibus (Tilag).
A palavra de ordem entre as lideranças comunitárias é mobilização. A ideia é não esmorecer diante do imenso desafio e da imensa batalha que será travada, provavelmente na Câmara Municipal. Isso porque o prefeito Dário Berger deve enviar a matéria para o Legislativo, mesmo sem ter realizado a audiência pública final (e obrigatória).
É bem possível que, uma vez na Câmara, o plano acabe se transformando numa imensa – e mal-costurada – colcha de retalhos.