É o preço

É o preço

Da coluna de Cacau Menezes (DC, 17/11/2009)
Da fama e dos automóveis. O ilhéu não consegue mais dirigir na sua província. A cidade cresceu sem controle e passou a ser objeto do desejo de milhares de brasileiros e estrangeiros. Vá a um bar, restaurante, salão de beleza ou qualquer outra lojinha e pergunte a origem de quem está atendendo? Todos são de fora. Entupiu a cidade. Filas, daqui pra frente, e cada vez mais, devem ser incorporadas ao seu dia a dia. Não é hora de achar culpados. Nem entre os políticos e nem entre os haoles. O negócio é mudar a maneira de viver. Esqueça a velha cidade, aquela tranquilidade irritante, a facilidade de chegar a qualquer lugar saindo cinco minutos antes de casa.
Sua família cresceu, os carros ficaram baratos e a cidade ganhou fama, atraindo cada vez mais quem fugiu do estresse, da violência e da poluição das suas grandes e problemáticas cidades. Ou param os edifícios ou se construirão mais pontes…