Verão será em marcha lenta

Verão será em marcha lenta

Trecho da avenida, na Capital, que já tinha recebido nova camada de asfalto ficou destruído depois das chuvas, devendo atrasar ainda mais as obras que já têm complicado o trânsito

O tempo não ajudou e a chuva desfez o trabalho que estava quase pronto em alguns trechos da Avenida Beira-Mar Norte, na Capital. A recuperação da via, uma das principais da região central, precisa ser refeita em aproximadamente 15 mil metros quadrados dos 28 mil que já estavam cortados, repostos e com lama asfáltica. E a previsão é de que seja necessário estender a obra até o verão.

Conforme o secretário de Obras, José Nilton Alexandre, o excesso de umidade e a chuva intensa foram responsáveis pelo comprometimento da obra. O trecho prejudicado vai da altura da Praça Celso Ramos até o bar Koxixo’s, somente no sentido Centro-bairro.

A recuperação consiste no corte (fresagem) do asfalto prejudicado, reposição dessa camada, acabamento com a aplicação de uma camada, conhecida como lama asfáltica, para a regularização dos cortes, e, por último, a finalização com a sinalização das pistas. A aplicação da lama asfáltica evita as infiltrações, que poderiam comprometer a estrutura da pavimentação.

Antes da colocação desse material, são necessários, no mínimo, dois dias de sol para o enxugamento da pista. Conforme Alexandre, a fixação definitiva da camada asfáltica só acontece com a passagem dos carros, em cinco dias. Se chover depois da aplicação, dependendo da intensidade, o trabalho pode ficar comprometido. Foi o que aconteceu naqueles 15 mil metros quadrados.

Com o problema e a previsão de chuva para os próximos dias, o contrato com a empresa precisará ser estendido. De acordo com o secretário, a manutenção precisa ser feita o quanto antes para que a estrutura do asfalto não seja prejudicada.

– Vamos ter de executar a obra no verão. Temos a responsabilidade de fazer a manutenção para não comprometer a estrutura do asfalto.

O secretário destacou que a prefeitura não terá prejuízos financeiros com a prorrogação do prazo dos trabalhos. Segundo ele, a empresa dá a garantia do trabalho. O prejuízo para Florianópolis, de acordo com Alexandre, fica no transtorno do trânsito.

(Lilian Simioni, DC, 01/10/2009)