FloripAmanhã integra Grupo Aberto Pró-Comitê das Bacias Hidrográficas da Ilha de SC

FloripAmanhã integra Grupo Aberto Pró-Comitê das Bacias Hidrográficas da Ilha de SC

Nesta quarta-feira (23/09) foi dado o pontapé inicial para a Formação do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas da Ilha de Santa Catarina. Em reunião na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, com a presença da FloripAmanhã, COMCAP, FATMA, e representantes das comunidades de Ingleses e Ratones, foi definida a formação de um Grupo Aberto Pró-Comitê da Ilha.

O desafio agora destes motivadores do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas da Ilha é mobilizar mais instituições a participar deste Grupo Aberto Pró-Comitê. Um próximo encontro está agendado para o dia 14 de outubro, às 19 horas, no Auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável.

A recuperação dos recursos hídricos, a proteção dos mananciais, a redução dos desmatamentos e a garantia do pleno abastecimento de água à população são os grandes desafios deste fim de século. As perspectivas são ruins, se persistirem algumas práticas irresponsáveis de uso da água. Considerando a importância do assunto, e por entender que mudanças numa situação global dependem de um conjunto de ações locais, torna-se necessária a criação do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográfica da Ilha de Santa Catarina, em conformidade com o que estabelece a Lei n° 9.748/94 e Resolução CERH n° 003/97 e a FloripAmanhã apóia e quer colaborar para que este objetivo se torne realidade.

Com uma expectativa de 1.300.000 habitantes até o ano de 2030, entre população flutuante e residente (Fonte: IBGE: Censos de 1980, 1991 e 2000; Registro Civil, número de ligações elétricas e Modelo Evadan), a particular situação insular do Município aliada a uma natural escassez de recursos hídricos, torna a cidade cada vez mais dependente de águas continentais que devem ser compartilhadas por outros municípios. No modelo de desenvolvimento atual, observa-se que a produção de esgotos e resíduos sólidos, a degradação do meio ambiente e a demanda por água potável, crescem com o aumento populacional, enquanto o número de mananciais permanece constante, como defendem especialistas, o volume de água que existe no mundo não diminui ou aumenta, apenas muda de estado, nos leva para a necessidade do estabelecimento do processo de gerenciamento dos recursos hídricos de forma descentralizada, integrada e participativa onde prevaleça o interesse coletivo.

O crescimento demográfico, aliado a falta de saneamento básico, a ocupação e a poluição e de áreas de mananciais, desmatamento em áreas de preservação permanente, a produção de lixo, são questões que levam à preocupação com o futuro da água, como demonstrou o trabalho desenvolvido pelo Florianópolis 2030 – Estratégias para o Desenvolvimento.