24 set Cultura da inovação aumenta competitividade das indústrias de SC
Para vencedoras do Prêmio CNI/FIESC, gestão da inovação e incentivar colaboradores a buscar novas soluções são os segredos dos bons projetos
As empresas catarinenses Baumgarten, Ciser, Zanotti e Metalúrgica Riosulense mostraram que é possível melhorar produtos e processos, mesmo em um quadro de crise econômica. Elas venceram a 20ª edição da etapa estadual do Prêmio CNI/FIESC, graças à contribuição de seus profissionais. Reunidos em equipes, eles desenvolveram soluções que promoveram a inovação, o desenvolvimento sustentável e o aumento da competitividade das empresas catarinenses. Em todos os casos, as boas ideias nasceram a partir de um cultura organizacional que incentiva a inovação. Consciente de sua importância para a melhoria da empresa, Alexandre Melchert usou sua experiência na Ciser para indicar problemas e soluções. Sua equipe de melhoria identificou uma pane recorrente nas máquinas, e o resolveu de modo simples, ao criar um dispositivo acionado automaticamente. “Como trabalhamos na área de manutenção, para nós é mais fácil identificar esses problemas. Sabemos quais máquinas dão mais problemas e onde devemos nos concentrar. Em seguida, discutimos com a equipe qual a melhor ideia e colocamos em prática”, conta. Entre os vencedores deste ano, algumas empresas confirmaram sua tradição de bom projetos. Foi o caso da Metalúrgica Riosulense, que já venceu dez vezes a etapa estadual e uma a nacional. Segundo o diretor industrial Luciano Dalla Nora, o segredo do êxito está na forma que os projetos de inovação são pensados. Embora ressalte que em cada empresa o processo de inovação acontece de um jeito, Dalla Nora dá uma dica para que outras empresas obtenham bons resultados em seus processos de melhoria. “Temos que dar novas soluções para velhos problemas”, afirma. Para chegar nas melhores soluções, a metalúrgica utiliza uma metodologia de classificação das propostas. Esse filtro é feito de maneira simples, utilizando um plano cartesiano, sendo que as ideias são colocas em cada um dos quadrantes, de acordo com suas características. “Um eixo é a dificuldade de implantação do projeto e o outro é impacto que o projeto dá. Nós buscamos projetos com alto impacto com uma baixa dificuldade de implantação”, explica.
(Fiesc, Adjori/SC, 23/09/2009)