14 jul Florianópolis terá 3º parque tecnológico
Novo espaço será inaugurado nesta quarta-feira (15/07) e poderá receber até 50 empresas. Custo por metro quadrado é de, aproximadamente, 28 reais.
Florianópolis, capital de Santa Catarina, ganhará seu terceiro parque tecnológico nesta quarta-feira (15/07), com a inauguração do Parque Tecnológico da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate).
De acordo com o presidente da Acate, Rui Gonçalves, a principal vantagem das empresas ocuparem as instalações de um parque tecnológico é o maior potencial de interação e troca de experiências. Para ele, quando os empreendimentos estão isolados, há perda de competitividade, uma vez que os empresários acabam sem saber o que está acontecendo com outras empresas do mercado.
Pelos cálculos da associação, Florianópolis conta com 360 empresas de software e 110 de hardware, o que resulta em, aproximadamente, 470 companhias do setor de Tecnologia da Informação. Devido à demanda do segmento, a expectativa de Gonçalves é de que até o final do ano toda a área do novo parque tecnológico, com capacidade de cerca de 50 empreendimentos, esteja ocupada.
O novo espaço oferece salas de 100m2 a 600 m2, com infraestrutura como cabeamento para internet, central telefônica e possibilidade de instalação de ar condicionado split. O custo por metro quadrado está em torno de 28 reais. O parque também conta com 400 vagas cobertas de estacionamento, dois cafés e um restaurante, centro de eventos com auditório, salas de reunião e de treinamento, academia de ginástica e segurança.
Santa Catarina vem anunciando uma série de iniciativas para fortalecer o mercado local de tecnologia da informação. Há cerca de um mês, em 12/6, o Estado regulamentou uma lei de inovação que deverá contribuir para o desenvolvimento tecnológico local e para o incentivo à pesquisa científica. Também em junho, a capital catarinense anunciou a criação de uma Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia.
Gonçalves afirma que a legislação vai permitir a transferência de empresas, recursos do governo, além de parcerias entre instituições de ensino e governo em Santa Catarina, impulsionando a inovação no Estado. “Agora vamos ter de ‘vender’ essas vantagens. Precisa-se criar um ambiente de negócios”, avalia o presidente da associação.
(Fabiana Monte, ComputerWorld, 14/07/2009)