14 maio FloripAmanhã apresenta Floripa 2030 no Fórum de Parlamentares Municipais da Grande Florianópolis
A FloripAmanhã apresentou as premissas do projeto Floripa 2030 durante a reunião do Fórum de Parlamentares Municipais da Grande Florianópolis realizada na quarta-feira (13/05), no auditório da UNIVALI, em Biguaçu.
Zena Becker, presidente da Associação FloripAmanhã, abriu a tarde de trabalho, que contou com a presença de Anita Pires, presidente da Fundação Catarinense de Cultura; do arquiteto Jorge Perez (foto acima), diretor do departamento de território e urbanismo da Fundação Cepa; representantes de órgãos como Casan, Ipuf, Sinduscon e Cooperativa Aquícola da Ilha de Santa Catarina, além dos presidentes das Câmaras de Vereadores de Florianópolis, São José, Biguaçu, Garopaba, São Pedro de Alcântara, Governador Celso Ramos e Leoberto Leal.
As premissas de sustentabilidade para a região foram apresentadas aos presentes pela Associação FloripAmanhã através de Jorge Perez, da Fundação Cepa (Centro de Estudos e Projetos do Ambiente). Perez relatou as principais necessidades para que haja um crescimento sustentável, “pactuado com o futuro”, e destacou que o principal alicerce para esse projeto é a integração dos municípios da Grande Florianópolis.
O coordenador do Fórum, vereador Gean Loureiro, de Florianópolis, apresentou como principais pontos de necessidade de discussão coletiva a busca de uma solução comum, envolvendo os municípios da região, para o lixo, saneamento básico, transporte coletivo e gerenciamento costeiro.
O Floripa 2030 é um processo que tem como objetivo envolver o maior número possível de segmentos da sociedade para construir estratégias de desenvolvimento sustentável econômico, sócio-cultural e urbano-territorial para Florianópolis e região. Reúne projetos, estudos e pesquisas já produzidos com o objetivo de provocar um debate constante que resulte na definição do planejamento do futuro da cidade e de seu entorno metropolitano.
O vereador de Florianópolis, Celso Sandrini, ressaltou o papel do Fórum e lembrou da necessidade de discutir o saneamento, pois vários municípios da região metropolitana são banhados pelas águas do Oceano Atlântico, que além do turismo, trazem incentivo econômico, principalmente na atividade da maricultura.
Jorge Perez acrescentou que o problema de saneamento só poderá ser resolvido de forma imediata “com muito dinheiro” ou “mudando as moradias para regiões mais apropriadas”. Segundo o arquiteto, “quanto mais baixa a densidade urbana, maior o custo do saneamento”.