28 abr Norte da Ilha ganha câmeras de monitoramento
Bairros da região deverão ganhar nos próximos meses cerca de 50 equipamentos de vigilância eletrônica.
A instalação de câmeras de vigilância é um recurso cada vez mais utilizado pelas polícias do mundo todo com o objetivo de coibir o aumento da violência e da criminalidade. Com o crescimento dos crimes, em especial o tráfico de drogas, o norte da Ilha também passa a contar com esse recurso. Uma câmera foi instalada na segunda quinzena de abril em Canasvieiras, na esquina da Rua Madre Vilac e Avenida das Nações, no centrinho. O equipamento é móvel e tem o objetivo de coibir o tráfico de drogas explicito que vinha acontecendo no local, conta o tenente-coronel Walmir Moreira, comandante da Guarnição Especial da Polícia Militar no norte da Ilha.
Mais câmeras devem ser instaladas na região. Um projeto está em processo de licitação e deve ser finalizado entre 90 e 120 dias, com investimento de R$ 500 mil, para instalar entre 50 e 60 câmeras. Os bairros contemplados serão: Canasvieiras, Ingleses, Jurere Tradicional, Ponta das Canas, Cachoeira e Santo Antônio de Lisboa. Moreira conta que ainda não está definida a quantidade para cada bairro, mas uma análise da necessidade das localidades está sendo feito. No custo, também estão inclusos os monitores e componentes eletrônicos necessários para a transmissão e recebimento do sinal da câmera. O projeto vai ser pago pela Secretaria Estadual de Segurança Pública.
“As câmeras auxiliam e muito na segurança do local onde são instaladas”, assegura Moreira. “Além de coibir crimes, servem muitas vezes como auxilio na investigação de crimes, assim são reduzidos assaltos, roubos, homicídios, enfim, crimes que ocorrem na via pública”, acrescenta o comandante da guarnição do norte da Ilha. Ele explica que um exemplo disso é o resultado positivo das câmeras instaladas no centro da cidade. “Regiões que tinham um alto índice de roubos de carros já são mais tranqüilas”, diz o tenente-coronel. Moreira diz que o tráfico de drogas também cai a praticamente zero nessas áreas. “As pessoas pensam duas vezes antes de agir por causa das câmeras”, conclui o tenente-coronel.
(Alexandre Winck, Jornal Norte da Ilha, 27/04/2009)