06 jan Sobre o lixo em Jurerê Internacional
Do blog de Juliana Wosgraus (06/01/2009)
Já falei, em minha coluna do DC sobre o lixo depois do Réveillon em Jurerê Internacional, deixado pelos frequentadores dos beach clubs. Mas o assunto continua rendendo. Agora chegou e-mail da leitora Consuelo Rodrigues, especialista em Gestão Ambiental. Olha o que ela escreveu e fotografou.
Os beach clubs atraem turistas para suas festas dentro e fora de suas instalações…
A Comcap não efetua um trabalho adequado para uma cidade que promove sua festa de fim de ano nacional e internacionalmente. Os turistas acidentais e moradores que levam seu farnel, como garrafas de espumantes etc, e o deixam na areia com seus isopores… se trouxeram, por que não retornar no porta-mala e destinar seu lixo ao caminhão de coleta que passará por sua hospedagem e ou residência?
As secretarias de turismo e meio ambiente da Capital por ainda não se tocarem em promover uma consciência coletiva da co-responsabilidade de todos e venderem uma cidade mais consciente.
No dia 01/01/2009, fui fazer minha caminhada e indignada com a situação fotografei nosso caos ambiental. Todos já estão cansados de saber e ler as consequências do lixo deixado na praia, inclusive agora a depreciação do valor agregado de nossos patrimônios.
Algumas pessoas mais conscientes e indignadas também recolhiam o que podeiam e destinavam nas lixeiras adequadas. Pais de famílias tiravam do mar garrafas quebradas propositalmente e submersas na água, representando um perigo para qualquer pessoa, turista ou morador.
Alguns catadores recolhiam só as latinhas, que têm valor atraente no mercado de reciclados. Vidro tem baixo valor de venda e não gera interesse nem dos manezinhos recicladores.
Enfim, se vocês da imprensa não nos ajudarem a abraçar a causa de uma consciência coletiva a favor das praias de Floripa… quem vai querer voltar para movimentar a economia… ficaremos com o passivo ambiental degradado por todos.
A parceria de todos os interessados seria o ideal, junto à asssociação de moradores.
No dia 03/01, a Comcap ainda não havia recolhido os sacos da varreção da areia… o lixo já fedia a espumante azedo… As lixeiras de uso comum nas passarelas do bairro sequer tinham seus sacos removidos.
Bem o lixo foi só uma das nossas preocupações!!!!!!!
Consuelo Rodrigues
Especialista em Gestão Ambiental