Empresários

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Da coluna de Moacir Pereira (DC, 29/01/2009)
O prefeito Dário Berger defendeu a aprovação de todos os projetos desta convocação. Diz que está defendendo o desenvolvimento sustentável de Florianópolis com “a moratória do Itacorubi, o impacto de vizinhança, a retirada da penitenciária da Trindade e o Plano de Gerenciamento Costeiro”. E sustenta, com veemência, que se não for no período extraordinário, não aprova nas sessões normais “porque surgiriam forças poderosas de interesses contrariados”.
Entre essas forças, citou os empresários. Foi contundente com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis:
– Qual é a empresa do Dilvo Tirloni? Se ele quer fazer a reforma da prefeitura, que se candidate a prefeito e vença a eleição. Antes de criticar, ele deve é mandar os empresários pagarem seus impostos. Eu não devo explicações ao presidente Dilvo Tirloni. Ele é um beócio.
– Me deixem em paz – apela o prefeito. – Deixem eu trabalhar pela cidade. Temos falado muito em desenvolvimento sustentável. Crescimento desordenado se combate com atitudes, ações e projetos, com coragem e ousadia. Sou o único que teve atitudes concretas e definitivas para construir a sustentabilidade da “cidade do futuro”.
Dário Berger disparou, também, contra o presidente do Sinduscon – Sindicato da Construção Civil:
– Qual é a empresa do Hélio Bairros? Ele é um boca alugada de um segmento que destruiu esta cidade nos últimos 50 anos.
A polêmica convocação tende a produzir novos capítulos nos planos político e jurídico. Os líderes empresariais já anunciaram a disposição de recorrer à Justiça Estadual em relação a pelo menos dois projetos: a moratória do Itacorubi e a lei do impacto de vizinhança.
E estudam se a reforma administrativa vai reduzir ou aumentar as despesas públicas do município.