04 dez Silvio Dreveck quer solução para as obras do aeroporto Hercílio Luz
Líder do PP e presidente da Comissão de Economia da Assembléia Legislativa, o deputado Silvio Dreveck “cobrou”, hoje, uma solução para as prometidas obras de reforma e ampliação do aeroporto Hercílio Luz, “que poderia ser aeroporto-referência da América do Sul, mas que está muito aquém do desejado”. Silvio chamou a atenção para o fato de que em 2004 foi assinado protocolo de intenções entre a Prefeitura de Florianópolis e a Infraero, sendo que no ano seguinte, outro documento semelhante foi assinado, dessa vez entre o Governo do Estado e a Infraero. Só que ficou tudo no papel.
“Me parece que o atual prefeito de Florianópolis não assumiu o que foi acordado em 2004 e que o compromisso do Governo do estado, de sua parte, não foi cumprido”, disse Silvio. Os três entes federados, Município, Estado e União, “têm compromissos com a reforma e ampliação do aeroporto, mas não deram a devida conseqüência”, observou, citando valores com referência ao acordo do Estado com a Infraero.
O protocolo de intenções firmado quando ainda prefeita Ângela Amin, falava dos objetivos do documento: adequação da estrutura do aeroporto ao crescimento e demanda de passageiros, necessidade de criar infra-estrutura de acesso adequada às necessidades do aeroporto, necessidade de ampliação do sítio aeroportuário e de construção do novo terminal de passageiros e o interesse comum pelo desenvolvimento do Hercílio Luz. Já a parceria com a Infraero previa, entre outras coisas, a construção do novo terminal de passageiros para atender à demanda de vôos nacionais e internacionais, ampliação do comprimento da atual pista de pouso e decolagem para aproximadamente 2.800 metros, construção do novo pátio de manobras e acesso ao novo terminal de passageiros.
No protocolo de intenções entre o Estado e a Infraero, explica Silvio, o Governo do Estado participaria com a importância de R$ 28 milhões e a empresa, R$ 199 milhões 150 mil.
DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA – Silvio manifestou também o seu apoio à sugestão do deputado Kennedy Nunes (igualmente do PP) de o Estado conceder estímulo às empresas moveleiras e de eletrodomésticos do Planalto Norte e Nordeste Catarinense para que produzam bens às famílias atingidas pela calamidade das cheias e desabamentos. O estímulo poderia vir na forma de isenção de tributos para essas empresas, sugeriu o líder.
O parlamentar alertou que a crise financeira internacional vai mesmo atingir o País, “e haverá desaceleração da economia em 2009.” Disse que haverá redução de investimentos na Região Norte, lembrando, por exemplo, que a Cooperativa Aurora planejava instalar-se em Canoinhas mas adiou o seu projeto, o mesmo fazendo a Sadia em relação a Mafra.
(Adjori/SC, 04/12/2008)