E agora, Casan?

E agora, Casan?

Da coluna de Cesar Valente (De Olho na Capital, 10/09/2008)

Os exames feitos pela Vigilância Sanitária do Estado continuam apontando níveis de alumínio acima do aceitável, na água que a Casan fornece à capital. Seria uma ótima oportunidade para que a diretoria da estatal (que vive dizendo que fez uma revolução na empresa), mostrasse uma forma moderna e ágil de tratar de um problema dessa gravidade.

Não se brinca com o abastecimento de água de uma cidade. E não se pode agir, diante das inúmeras suspeitas que o… vá lá, “acidente” levanta, como se fosse coisa pouca. É preciso avaliar com seriedade todas as possibilidades.

Tenha sido causado por sabotagem ou por desleixo, tenha havido contaminação por alumínio ou outros componentes, químicos ou orgânicos, cabe à empresa demonstrar, sem nhém-nhém-nhém, que tomou providências eficientes e rápidas. E de alguma forma tranqüilizar-nos, a ponto de acreditarmos que tais coisas não se repetirão.

Até agora a empresa tem se mostrado acuada, na defensiva, sem argumentos claros e sem um plano para enfrentar a crise.