Polícia procura origem de óleo

Polícia procura origem de óleo

A Polícia Militar Ambiental procura a origem do vazamento de óleo que atingiu centenas de pingüins no litoral de Florianópolis. Desde o último domingo, mais de cem animais vivos sujos de óleo chegaram a praias da Ilha. Quase 200 foram encontrados mortos.
Segundo o sargento Marcelo Duarte, o óleo provavelmente foi despejado por um barco de grande porte com vazamento de combustível. Segundo a lei de crimes ambientais, vazamento de óleo é crime. A multa ao dono da embarcação pode chegar a R$ 50 milhões.
Os principais afetados pelo óleo são as aves marinhas. Além dos pingüins, duas gaivotas também foram encontradas sujas de óleo.
Um crime ambiental deste tipo não é registrado há uma década na Grande Florianópolis. O último caso foi em 1998, quando 350 pingüins foram tratados pela Polícia Ambiental depois de serem atingidos pelo óleo que vazou de um navio petroleiro no Rio Grande do Sul.
Comunidade pode fazer denúncias
Os policiais acreditam que o vazamento tenha acontecido na costa da Grande Florianópolis, a até 80 quilômetros da orla. O sargento avalia que a embarcação não deve estar longe porque, ao se sujar de óleo, o pingüim sobrevive por no máximo dois dias na água.
A falta de patrulhamento constante e a passagem de muitos navios pela região dificultam a identificação dos responsáveis pelo vazamento.
Por isso, a polícia pede que as pessoas façam uma denúncia caso tenham visto alguma mancha de óleo no litoral da Grande Florianópolis, principalmente no sábado ou no domingo. A denúncia é anônima e pode ser feita pelo telefone (48) 3269-7111.
(DC, 28/08/2008)