16 abr Engenheiros concluem a parte mais complicada da Beira-Mar Continental
A execução da Beira-Mar Continental está num cronograma de trabalho previsto pela Prefeitura e a obra deverá ser inaugurada no segundo semestre do ano que vem. Ontem, os engenheiros terminaram a sobrecarga no meio da futura avenida que mede 2,3 quilômetros de extensão, considerada a parte mais complicada. Os 600 metros de dique de pedras que vão proteger a estrada da fúria do mar também já foram concluídos.
Agora, os técnicos passam para o alargamento da pista nos primeiros 500 metros. O engenheiro Luiz Humberto informou que a obra, construída em fases, ainda está no estágio de infra-estrutura e a pavimentação no trecho onde foi realizada a sobrecarga está prevista para ser executada em agosto.
A Beira-Mar Continental está sendo construída pelas empreiteiras Sul Catarinense e Ster Engenharia Ltda. No projeto ainda estão incluído aterro hidráulico, ciclovia e passeios, estacionamento para cerca de 300 veículos, sinalização e outros serviços complementares.
Para o prefeito de Florianópolis Dário Berger a Avenida Beira-Mar Continental, depois de pronta, vai resgatar a auto-estima da população do Estreito, reativar o comércio local e desafogar o fluxo de veículos no bairro. Após a conclusão da obra, o trânsito vai sofrer algumas alterações, para quem está no Continente e quer chegar à ilha. Neste sentido, as ruas Fúlvio Aducci e Coronel Pedro Demoro escoaram o trânsito em direção a Ponte Pedro Ivo Campos.
A OBRA
A ordem de serviço para o início das obras da avenida Beira-Mar Continental foi assinada para o consórcio Sul Catarinense e Ster Engenharia Ltda no dia 23 de março de 2006, dentro das comemorações do aniversário de 280 anos do município. O projeto inclui o aterro de 180 mil metros quadrados onde serão construídos dois trechos, totalizando 1.600 metros de extensão.
O primeiro trecho vai ligar a Ponte Colombo Machado Salles à rua Machado de Assis e terá duas pistas com 960 metros de extensão, 11.40 metros de largura e seis faixas nos dois sentidos. O segundo trecho, que vai da rua Machado de Assis a Castro Alves, será de 1.340 metros de extensão, por 11.40m de largura, com uma pista e três faixas, num sentido único: ponte-balneário.
As melhorias implicam também na construção de 1 quilômetro de acesso vias perpendiculares na região. Outra projeção prevista é uma ciclovia de dois quilômetros de extensão e com largura de 2,8 metros. Além disso, haverá cerca de 10.200 metros quadrados de estacionamento público em diversos pontos do Estreito, proporcionando vagas para 500 veículos.
O custo da obra é de R$ 43 milhões 157 mil com recursos garantidos através de financiamento internacional via Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata – Fonplata, que vai emprestar 80% do montante, enquanto que os outros 20% representam contrapartida da Prefeitura Municipal de Florianópolis. O empreendimento será finalizado em 36 meses.
(Prefeitura Municipal de Florianópolis, 15/04/08)