19 fev Praias do norte concorrem à Bandeira Azul
As praias do Santinho e Jurerê, ambas no norte da Ilha, estão entre as três praias de Florianópolis que são candidatas a receber a Bandeira Azul, um selo internacional de certificação ambiental que tem o objetivo de promover a qualidade de praias e marinas, e com isso contribuir para melhoria dos ambientes costeiros.
O selo acrescenta um forte atrativo turístico à praia e serve como garantia de um local limpo, seguro e com serviços e informações de qualidade. O prefeito da capital, Dário Berger, assinou no último dia 16 de fevereiro o termo de referência para iniciar as etapas necessárias para que as praias selecionadas, que incluem também a Mole, no leste, conquistem a Bandeira Azul.
Foram apresentados também folders e as placas informativas, produzidas pela Organização Não Governamental (ONG) FloripAmanhã – que acompanha as atividades relacionadas ao selo no Santinho. Cada uma das praias-piloto terá seu próprio comitê gestor e organização responsável.
A FloripAmanhã será responsável pela Praia do Santinho na busca pela conquista da Bandeira Azul. A placa produzida pela entidade informará os visitantes sobre a vegetação e a fauna existentes no local e indicará serviços como banheiros, postos de informações, lixeiras, transporte, etc. Tanto a placa como os folders apresentam ainda dicas de como colaborar para o equilíbrio e a preservação da praia.
Em nível nacional, o processo é coordenado pelo Instituto Ambiental Ratones (IAR), também de Florianópolis. O instituto escolhe para cada praia-piloto uma ONG que cuidará de colocar em prática os 29 critérios estabelecidos para a obtenção do selo. A Bandeira Azul foi criada pela FEE (Foundation for Environmental Education, ou “Fundação para Educação Ambiental”) na França, em 1985.
“O selo é muito importante para a cidade e o estado”, defende a presidente da ONG, Anita Pires. Ela acredita que essa “grife” internacional servirá para qualificar os serviços e promover sustentabilidade ambiental. “Contribuirá também para promover a conscientização entre turistas e moradores quanto à preservação e cuidado com as praias e a cidade, porque, ou cuidamos, ou perdemos a qualidade de vida”, completa a dirigente da ONG.
(Folha do Norte da Ilha, 18/02/08)