13 fev Florianópolis será sede da 1ª Conferência Mundial de Biosfera Urbana
A comitiva de Floripa – formada pelo presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina, Antônio Diomário Queiroz (representando o governador Luiz Henrique); o superintendente da Fundação do Meio Ambiente (Floram) José Carlos Rauen e o diretor do Ipuf, Ildo Rosa (representando o prefeito Dário Berger); o professor da Ufsc, Érico Porto Filho, coordenador do Comitê Mata Atlântica de SC; Miguel Ximenez, do Sapiens Parque, e por Anita Pires, presidente da Ong FloripAmanhã, – retornou este fim de semana do evento, realizado de 4 a 9 de fevereiro.
Uma das conquistas dos participantes foi o acordo sobre a vinda para Florianópolis, em novembro, da 1ª Conferência Mundial de Biosfera Urbana. “Como em Madrid, o evento, que era técnico, reuniu cerca de 1500 participantes de 105 países, em Florianópolis não deverá ser diferente”, acredita Anita Pires.
No próximo dia 18 acontece em Florianópolis a primeira reunião técnica do grupo de participantes com o governador Luiz Henrique e o prefeito Dário Berger. E no mês de março a cidade receberá uma equipe da Unesco para discutir propostas para a efetiva transformação de Florianópolis em reserva da biosfera urbana.
“As biosferas urbanas são locais especiais, por sua constituição natural, mas que são habitados e precisam ser constantemente trabalhados para a manutenção de seu equilíbrio”, resume Anita.
De acordo com Anita Pires, o conceito de biosfera urbana é novo na discussão sobre reservas de biosfera, e os estudos começaram a ser aprofundados durante o Foro de Reservas de Biosfera en Ambiente Urbano, que aconteceu no dia 7 de fevereiro durante o Congresso em Madrid. Um dos responsáveis pela inclusão de Florianópolis entre os locais caracterizados como reservas da biosfera urbana é o arquiteto Ruben Pesci, da Fundación Cepa (www.fundacioncepa.com.ar).
Na reunião do próximo dia 18, a Ong irá apresentar paralelamente ao projeto da biosfera urbana, um projeto denominado “Cenários para 2030”, desenvolvido em parceria com a Fundación Cepa, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), o Ipuf e o Comitê da Mata Atlântica, com estudos e estratégias para os próximos anos. “Como Florianópolis nunca teve um grande projeto de planejamento, a Ong tem se envolvido com essa questão, por meio de eventos como a Oficina de Desenho Urbano e o projeto Bandeira Azul”, exemplifica.
A presidente da FloripAmanhã acredita que o título de reserva mundial de Biosfera Urbana daria grande visibilidade à cidade, que se tornaria referência em vários aspectos e uma potencial recebedora de apoio de universidades e financiadores de todo o mundo. “Florianópolis ainda tem bastante cultura local, muita riqueza natural e duas vocações claras para turismo e tecnologia, fatores que a colocam em condições viáveis de ser uma cidade modelo”, diz.
Anita cita alguns exemplos recentes que têm incluído a cidade em um circuito internacional de inovação, como a conferência Eco Power, a Oficina de Desenho Urbano, o projeto Sapiens Parque e o selo Bandeira Azul, que tem lançamento oficial neste sábado na praia do Santinho.
(Assessoria FloripAmanhã, 13/02)