26 fev A coluna e a "farra do boi"
Da coluna de Cacau Menezes (DC, 26/02/08)
Cacau condena não apenas a farra do boi, mas, também, por conhecimento de causa, os cruéis métodos como os animais são abatidos, descartados, depilados, cozidos e assados! A coluna é feita, primeiramente, para informar; depois, para relaxar; e, por que não, para provocar.
Afinal, seu autor não está morto. Só acho que escrever cartinhas para o DC, ou para a Folha, ou para o Globo, metendo o pau em Santa Catarina, como se toda a população aplaudisse a farra, é um caminho covarde, fácil, inútil e preconceituoso, evidenciando desinformação.
Cacau jamais acusou paulistas e cariocas pela “farra do ser humano”, as mais de 15 mil mortes anuais em sucessivas chacinas de jovens na periferia daquelas cidades. Cacau sabe que a população paulista não incentiva essas matanças tanto quanto a do Rio de Janeiro. Afinal, a violência é um mal que beira a fronteira do incontrolável.
Esses críticos não estariam justificando melhor a sua passagem pela Terra se voltassem a sua potencialidade à defesa da vida? Dos bois, vítimas da farra, já cuidam a Polícia Militar (que prende os farristas), a Justiça (que os julga), o Legislativo (que vota severas leis) e a própria sociedade (que a condena em alto e bom som). O resto é apenas vaidade das vaidades.