Ilha vulnerável

Ilha vulnerável

Da coluna de Cacau Menezes (DC, 14/09/2007).

Se, ao fechar uma de suas principais ruas, o setor insular de Florianópolis mostra-se extremamente vulnerável, o que dizer se um dia ficarmos sem uma das duas pontes? Pior: sem as três, porque uma continua fora de combate.

Impossível? Nada é impossível. Basta que um grupo de sem-terra ou sem qualquer outra coisa resolva fazer passeata, metade numa ponte e metade na outra. A polícia fará cordão de isolamento para que o movimento prossiga “pacificamente” e multará os carros abandonados ao longo do congestionamento nas vias de acesso.

E se um defeito grave obrigar o fechamento de uma das pontes por, digamos, 30, 60 ou 90 dias, temos plano B? As pontes vêm recebendo manutenção adequada?

Longe de “agourar” catástrofes, o negócio é prevenir.