“Temos que brigar para ver as idéias saírem do papel”

“Temos que brigar para ver as idéias saírem do papel”

Raul Zucatto, presidente do Crea, manifestou a preocupação de que a Oficina não aconteça paralela, mas conjuntamente ao Plano Diretor. “Se todos pensamos da mesma forma, por que não conseguimos realizar? Essa iniciativa é importante e surge em um momento fundamental. Não podemos perder o bonde da história de novo”.

Beatriz Cardoso, coordenadora da revitalização da orla de Coqueiros, colocou à disposição da Oficina a metodologia já iniciada no local. “Acredito que precisamos estabelecer algumas premissas para nortear os trabalhos. Uma delas, já adotada por nós, é privilegiar as pessoas mais que os automóveis”.

Luciano Winck, da FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas) parabenizou a iniciativa e colocou os serviços da Federação ao dispor da Oficina. “Mais que resgatar a borda d´água, a Oficina terá a missão de ensinar as pessoas a conviver com o mar”.

Zena Becker, vice-presidente da FloripAmanhã
convocou os participantes a se comprometer com a Oficina que, segundo ela, tem potencial para ser referência para outras localidades. “Hoje temos aqui uma parcela significativa das entidades que interferem nos rumos da cidade, e nossa responsabilidade é muito grande”.

Flávio A. de Figueiredo, da empresa Solução Empreendimentos, associado da Ong, acredita que o grande diferencial da Oficina será a integração entre os profissionais e o poder público. “Temos que brigar para ver as idéias saírem do papel. O projeto deve ser integrado entre as esferas pública e privada e, para isso, vamos buscar as ferramentas políticas que estiverem ao nosso dispor”.

Os depoimentos acima foram apresentados no encontro que discutiu a viabilização da Oficina de Desenho Urbano – “A Cidade Olhando o Mar”, realizado no auditório do Crea/SC (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), na terça-feira (31/07).