24 jul Discutindo o futuro da Capital
Da coluna de Cacau Menezes (DC, 24/07/2007).
O movimento ambientalista da Capital reuniu-se sábado, na Assembléia, para construir um diagnóstico da atual situação do município. O esforço é para mapear os problemas ambientais decorrentes do atual modelo de desenvolvimento, servindo como subsídio à construção do Plano Diretor Participativo de Florianópolis.
Também foi uma preparação para o seminário Floripa Real, promovido pelos movimentos sociais da cidade, entre amanhã e sexta-feira, também na Assembléia.
Claro que licenciamento e fiscalização ambiental ficaram entre os assuntos mais quentes.
Na abertura das atividades, o diretor-superintendente da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Floram), Itamar Bevilaqua, comentou a preocupação com o órgão, que assumiu depois da Operação Moeda Verde. Ele disse que 90% dos fiscais não fizeram concurso para o cargo. E que há calceteiros e até motoristas exercendo a função.
O documento resultante da mobilização será um diagnóstico da cidade sob a ótica dos movimentos sociais. Entre os temas, transporte, mobilidade e acessibilidade; habitação, regularização fundiária e segurança; emprego, renda e, claro, meio ambiente.