Jardim botânico

Jardim botânico

Foi assinado no dia 5 de junho o Protocolo de Intenções entre a Epagri, a UFSC, a Fundação Municipal do Meio Ambiente e a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina, que estabelece um consórcio para a efetiva implantação do Jardim Botânico de Florianópolis. Com área total de 232 hectares, o jardim botânico desenvolverá ações para estudos e preservação da ecologia do manguezal do Itacorubi (200 hectares), administração da área do antigo lixão (10 hectares) e nos 22 hectares atualmente ocupados pelo Centro de Treinamento (Cetre) da Epagri, onde serão desenvolvidos projetos para preservar a biodiversidade, divulgar o mundo rural catarinense, utilizar o espaço para cultura, lazer, e documentar coleções de plantas. O Cetre sempre foi referência para o Brasil e não poderia deixar de existir sem que a sua história fosse preservada: palco inesquecível de educação e conhecimento, pólo irradiador de tecnologias adaptadas à preservação do meio ambiente, local de encontros freqüentes de diversos públicos.

Pois chegamos ao jardim botânico. Uma vitória da sociedade catarinense que está sempre atenta e vigilante na preservação do patrimônio público. É preciso ter fé no Jardim Botânico: senti-lo visitado, apoiado e engrandecido. Tenho certeza de que a sociedade está ansiosa por outras duas ações: uma a que viabiliza um jardim botânico com coleções de plantas de clima temperado ou de altitude elevada, como por exemplo, o Pinheiro Brasileiro (araucária), erva-mate e frutas. Outra para que a área e instalações da Penitenciária Estadual permaneçam públicas, para termos no local uma cidade do artesanato, com oficinas e comércio.

(Antônio Augusto Aquirin – Engenheiro agrônomo, DC, 08/06/2007)