Entidades querem evitar prédios junto ao Jardim Botânico

Entidades querem evitar prédios junto ao Jardim Botânico

Logomarca Jardim Botanico de FlorianopolisO projeto de lei que cria o Jardim Botânico de Florianópolis deverá ser enviado pelo Governo do Estado no dia 5 de junho, (dia do meio ambiente) para avaliação das comissões da Assembléia Legislativa, em uma solenidade que está sendo preparada pelo Ciram – Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia – da Epagri. O objetivo é impedir que o projeto seja mandado para aprovação com seis hectares a menos do que previsto.

Essa área, que poderá ser destinada à construção de prédios, corresponde a 140 metros de frente para a rodovia e quase meio quilômetro para dentro, separando o Jardim do mangue. Entidades, políticos e pessoas físicas que defendem a permanência do projeto original (com área total de 24,3 hectares) estão tentando marcar a votação do projeto de lei para o dia do meio ambiente, e convencer o Governo a reverter um artigo da reforma, que toma parte do Jardim para ocupação imobiliária.

Uma negociação entre UFSC, Epagri e Governo do Estado está em andamento para avaliar a possibilidade de uma permuta com a área da Fazenda Experimental, localizada no bairro da Ressacada, na Ilha. Se a negociação evoluir, o Centro de Ciências Agrárias usará parte do terreno do Jardim Botânico que já estava reservada para pesquisa. Desta forma, não seria necessário alienar os seis hectares.

A FloripAmanhã — engajada na campanha para a criação do Jardim Botânico de Florianópolis — disponibilizou no site várias informações sobre o projeto do Jardim Botânico de Florianópolis, inclusive um histórico e plantas baixas do terreno cedidas pela Epagri. Em 2005, quando o projeto começou a ser elaborado, a presidente da Ong, Anita Pires, era diretora-geral da Secretaria de Estado do Planejamento, e acompanhou as primeiras tratativas para tirar a idéia do papel.