05 jun Dia do meio ambiente tem ações
O Dia Mundial do Meio Ambiente será lembrado na Capital com a distribuição de mudas de árvores nativas, limpeza do manguezal do rio Tavares e abraço ao Parque Ecológico do Córrego Grande. Segundo o superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), Marco Aurélio Abreu, a idéia é valorizar a data, principalmente em uma época em que o mundo discute questões como o aquecimento global e seus efeitos para o planeta.
As atividades começam hoje, a partir das 8 horas, com uma oficina de confecção de brinquedos com material reciclável no Parque do Córrego Grande. Também estão previstas ações no Parque Municipal da Lagoa do Peri, no bairro Abraão e na Vila União, no Norte da Ilha. Abreu explica que a programação será realizada em conjunto com outros órgãos municipais e entidades comunitárias. Amanhã, as atividades prosseguem com uma caminhada ecológica no poção do Córrego Grande, palestra sobre resíduos sólidos e mutirões de limpeza.
Para o superintendente da Floram, o ponto alto será o projeto Abrace o Parque, realizado hoje às 11 horas, no Parque Ecológico do Córrego Grande. “O abraço representa uma tríade formada por saúde (pois regula a temperatura e estabiliza o ritmo cardíaco), a força (pois transfere energia) e união (pelo seu sentido de segurança, conforto e autovalorização)”, explica. Outro destaque será a distribuição de mudas de plantas nativas. De acordo com Abreu, é importante incentivar o plantio de árvores, que são fundamentais para equilibrar a emissão de gás carbônico. “O mundo está preocupado com o aquecimento global, que vem provocando desastres naturais, desertificação e degelo das calotas polares, que afetará plantas e animais, além das populações costeiras”, cita.
Se a questão ambiental é uma preocupação globalizada, também provoca uma série de debates em Florianópolis. A Capital tem grande parcela da sua população na área insular, que concentra ecossistemas mais sensíveis. Para Abreu, as situações que merecem maior atenção hoje no município são o crescimento no Sul da Ilha, a explosão imobiliária e processo de favelização no Norte da Ilha e invasões em áreas de preservação, como a pesca predatória na Lagoa do Peri. Para intensificar os cuidados, a Floram finalizou um plano de metas, que prevê ações de educação ambiental, de fiscalização, participação do programa Silêncio Padrão, além de projetos de arborização e paisagismo, gestão de hortos e unidades de conservação, autorização e normatização das podas de árvores.
(A Notícia, 05/06/2007)