18 jun Como a Capital poderá crescer?
Da coluna de Estela Benetti (DC, 16/06/2007).
O crescimento de Florianópolis através de novas construções estaria praticamente no limite se forem consideradas as restrições em função das legislações sobre Mata Atlântica, Reserva da Biosfera e a Área de Preservação de Uso Limitado (APLs). Esta conclusão é do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), Hélio Bairros, que defende um novo projeto de ocupação descentralizada.
Em função dessa difícil realidade, a entidade está trabalhando intensamente para colaborar na elaboração do novo plano diretor do município. A expectativa é que, até o final do ano, seja definido, pelo menos, o macrozoneamento, que indicará onde poderá haver construções.
Na opinião do Sinduscon, a solução para a Ilha continuar crescendo de forma equilibrada é a descentralização, bairros com vida própria, adensamentos populacionais (prédios verticais) em algumas regiões e um cinturão turístico.
– Estamos sugerindo que o Sapiens Parque seja instalado em toda a Ilha e não apenas numa área do Norte. Acreditamos que um equilíbrio na distribuição dos investimentos vai permitir melhor qualidade de vida e preservação ambiental – diz Bairros.
Cinturão turístico
Na avaliação do presidente do Sinduscon, Hélio Bairros, a Ilha de SC precisa de mais equipamentos turísticos, que formem um cinturão, para gerar empregos. Ele defende a construção de marinas e até de uma “ilha” de lazer na Baía Norte, em frente à Avenida Beira-Mar Norte.
Para o empresário, a descentralização dos investimentos permitirá às pessoas trabalhar perto de suas residências, como ocorre hoje com o Costão do Santinho, onde 74% dos trabalhadores no resort são da região e Jurerê Internacional.