05 fev Estado pode perder turistas
Para Luiz Fernando Costa, gerente interino do Terminal Rita maria, exceto pela falta de um elevador, o local oferece bons serviços aos deficientes. Ele cita, por exemplo, as vagas no estacionamento e as rampas de acesso da rua ao interior da rodoviária. Além disso, banheiros masculinos e femininos adaptados.
Ainda assim, segundo o presidente da Santur, Marcílio Ávila, os problemas do terminal serão registrados e encaminhados para solução ao responsáveis pelo lugar.
– A rodoviária é uma das principais portas de entrada de visitantes e essa primeira impressão pode ajudar ou prejudicar o retorno dos visitantes – destaca Ávila.
Os investimentos em captação de turistas envolvem custos que podem ser reduzidos ao longo dos anos, caso o visitante goste do que viu e retorne.
– Cada turista que é captado é um custo. Se ele retornar é um custo que diminui – exemplifica o presidente da Santur, prevendo que as deficiências do terminal aparecerão na pesquisa com turistas que está sendo feita pelo órgão de turismo.
– A partir dos problemas detectados, vamos nos manifestar junto aos órgãos responsáveis, como prefeituras e administradores das rodoviárias. É preciso soluções para não atrapalhar a qualidade – conclui.
A presidente da Associação de Empresas de Eventos, Anita Pires, concorda que a falta de infra-estrutura prejudica o turismo. Integrante do Trade Turístico, órgão formado por instituições voltadas ao desenvolvimento do setor, diz que a solução está na união entre poder público e iniciativa privada. E lembra que, em dezembro, foi criado um fórum dos segmentos da área turística para procurar soluções.
– Não adianta ter um hotel cinco estrelas com um atendimento de duas – ilustra Anita.
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(Graziele Dal-bó, DC, 04/02/2007)