01 nov Mercado Público
Da coluna de Cacau Menezes (DC, 01/11/2006):
Muitos mineiros que moram por aqui, e outros, daqui, que já foram passear em Belo Horizonte, me lembram do Mercado Central da capital mineira, um verdadeiro cartão de turismo da cidade. É o ponto de encontro de BH, onde tem de tudo, como o de São Paulo e o de Porto Alegre: alimentação, verduras, carnes, artesanato, peixes, frutas, botecos, ervas, queijos, salames, pastéis da melhor qualidade, caldo de cana, produtos locais e importados.
Enquanto isso, estamos vendendo, no Mercado de Florianópolis, sapatos, chinelos, congas, roupas, artigos de plástico da China…
O que deveria ter, na ala recuperada do incêndio, é o nosso artesanato, produtos do Estado, como pinhão, frescal, chucrutes, salsichas, quiosques vendendo entrevero, marreco recheado, chope e cachaça de Santa Catarina, estandes com informações turísticas e vendas de suvenires e produtos ligados às nossas festas de outubro, aos nossos artistas, à nossa produção.
O Mercado tem que resumir a alma do catarinense, e essa alma não pode ser de bugigangas dos outros. Para isso, já tem as lojas da rua e o camelódromo na frente.