Costão Golf acusado de descumprir embargo

Costão Golf acusado de descumprir embargo

O Ministério Público Federal (MPF) acusa o Costão Golf de contrariar decisão judicial e continuar a construção do resort apesar do embargo.

U ma operação da Polícia Federal constatou que a empresa responsável pelo projeto implantou o sistema de irrigação e drenagem, além do aterramento da área.

De acordo com o MPF, em abril, a empresa pediu à Justiça permissão para executar diversas obras, mas só a colocação de grama foi autorizada. Além da paralisação da construção, a procuradora da República, Analúcia Hartmann, defende a suspensão do licenciamento ambiental concedido pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e dos efeitos dos alvarás liberados pela prefeitura de Florianópolis.

O empreendimento ocuparia uma área superior a 500 mil metros quadrados na Praia de Ingleses. Segundo a procuradora, um dos riscos da obra é a poluição de um aqüífero, que abastece 130 mil pessoas, por pesticidas e herbicidas usados na manutenção do gramado de golfe.

O que diz o Costão do Santinho

O diretor de construção da Santinho Empreendimentos, Carlos Santiago, disse que tudo é feito com a autorização da Justiça Federal. Os trabalhos realizados fazem parte da preparação do terreno para a plantação de grama.
A cobertura do solo foi autorizada para evitar a erosão.
(Felipe Pereira, DC, 31/08/2006)