Fatma analisa balneabilidade de 106 balneários

Fatma analisa balneabilidade de 106 balneários

Os turistas que freqüentam as praias do litoral de Santa Catarina contam com uma vantagem que poucos Estados no Brasil oferecem. Além da diversidade de suas paisagens – que misturam baías, enseadas, costões e muitas ilhas – e da exuberante beleza natural, o Estado garante a seus freqüentadores um serviço de utilidade pública essencial no verão: o monitoramento da qualidade da água do mar para o banho humano.

A Fatma, Fundação do Meio Ambiente, faz análises mensais durante o inverno e semanais durante o verão em 106 balneários de Santa Catarina, o que significa 27 municípios, para verificar se eles são próprios ou impróprios para banho.

Os locais de coleta são escolhidos levando-se em conta a quantidade de banhistas e a proximidade a saídas de corpos d’água, como rios, riachos, valas e tubulações. Esses locais muitas vezes são procurados por crianças e adultos atraídos pela água quente e calma, ignorando que é exatamente pelos corpos d’água que o esgoto chega à praia. A água contaminada pode causar doenças como gastroenterite, verminoses, doenças de pele e até doenças mais graves de veiculação hídrica como hepatite, cólera e febre tifóide.

Para saber se a água é própria para banho e esportes, a Fatma verifica a quantidade de Escherichia Coli existentes. O local será considerado imprórpio para banho quando 80% dos últimos cinco resultados estiverem acima de 800 Escherichia Coli por 100 mililitros.

Para obter um resultado de balneabilidade são feitas cinco coletas consecutivas, uma a cada semana. Ao fazer a sexta, descarta-se a primeira, ficando novamente com cinco. A coleta é feita sempre no mesmo local, a aproximadamente um metro de profundidade. Além da coleta, a Fatma também acompanha as condições climáticas, o vento, a maré, a temperatura e o PH da água. Tais fatores podem influenciar no resultado de balneabilidade.

Confira a Balneabilidade do Litoral Catarinense.
Fonte: Casa do Jornalista / Assessoria de Imprensa FATMA, 05/01/2006