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Suspensa a colocação de estacas na ponte Hercílio Luz na Capital

O Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) suspendeu o trabalho de colocação das estacas que sustentarão a ponte Hercílio Luz durante a reforma do vão central. A medida foi tomada até que engenheiros identifiquem as causas do incidente que resultou na queda de um dos pilares, no último dia 11. O presidente da autarquia, Paulo Meller, já não fala mais em prazo para concluir a investigação.
Meller é cauteloso ao comentar os problemas que levaram uma estrutura de 45 metros de altura, oito deles cravados em uma rocha, a repousar no fundo do mar. Já não fala mais na possibilidade de ter ocorrido um acidente com uma embarcação. O pilar quebrou, o que reforça a tese de falha estrutural. “Ela (estaca) está presa no bloco de rocha. Quebrou e ficou no fundo do mar”, afirmou.
A decisão de paralisar a obra foi tomada por um grupo de oito engenheiros ligados ao Deinfra. “É uma questão de precaução. Estamos realizando reuniões periódicas para avaliar a situação. Essa decisão não é definitiva e não interrompe o trabalho da empresa. Eles permanecem realizando tarefas no canteiro de obras”, ressaltou Meller.
Inicialmente, o presidente estipulou que a perícia levaria uma semana. Passados 15 dias do episódio, mudou o discurso. “Estamos falando de uma estaca de 100 toneladas, presa no fundo do mar. Precisamos de equipamentos, que, às vezes, levam dias para chegar. Por isso, não falo mais em prazos”, justificou Meller. Ele também evita projetar o futuro do contrato com o Consórcio Florianópolis Monumento e se as nove estacas prontas serão periciadas. O custo de cada estaca é de R$ 1 milhão.
Meta é entregar obra em 2014
O incidente envolvendo a estaca não deve atrapalhar a conclusão do restauro do principal cartão-postal do Estado. A previsão é do presidente do Deinfra (Departamento estadual de Infraestrutura), Paulo Meller. “Estamos falando de 40 a 60 dias, no máximo. Podemos recuperar o tempo perdido”, prometeu.
A intenção do governo catarinense é entregar a ponte em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. O governador Raimundo Colombo trabalha em dois projetos para garantir os recursos necessários para a revitalização. Quer obter R$ 77 milhões por meio da Lei Rouanet, de Incentivo à Cultura, e outros R$ 70 milhões com emenda dos senadores catarinenses no Orçamento da União. Os R$ 33 milhões restantes serão bancados pelo Estado ao longo de três anos.
Entenda o caso
– A restauração da ponte Hercílio Luz começou em 2006. Até agora, apenas as cabeceiras estão concluídas. A segunda etapa da obra iniciou em 2009, quando o Consórcio Florianópolis Monumento assumiu a reforma.
– Para recuperar os olhais, é preciso apoiar o vão central. Para fazer isso, o consórcio trabalha na colocação de 16 estacas. Os pilares sustentarão uma plataforma sob a ponte. Das 16 estacas, nove estão finalizadas.
– No dia 11 deste mês, um policial militar, que fazia rondas no forte Santana, na Ilha, notou a ausência de uma das estacas. O pilar está ligado ao mesmo conjunto onde um mergulhador profissional morreu afogado em janeiro do ano passado.
– No dia 15, mergulhadores avistaram a estrutura, com aproximadamente 100 toneladas, deitada no fundo do mar. Porém, o Deinfra não divulgou mais detalhes.
– No último domingo, a ponte Hercílio Luz completou três décadas desde que o tráfego de veículos foi interrompido. Nesse período, o governo catarinense já investiu R$ 107 milhões (R$ 45 milhões na manutenção e R$ 62 milhões na reforma). Para concluir o restauro, o governo do Estado prevê a necessidade de aporte financeiro no valor de R$ 180 milhões, o que exigiria o orçamento equivalente ao das secretárias de Segurança e Saúde, somados, para 2012.
(ND, 26/01/2012)
Pausa na obra até a próxima semana
Estaqueamento segue após conclusão da perícia sobre o pilar que afundou
A colocação das estacas, que faz parte da primeira etapa da reforma da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, considerada a mais importante da obra, está suspensa pelo menos até a próxima semana, quando deve ficar pronto o laudo com as causas da queda de uma das colunas.
A suspensão foi determinada pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra). Das 16 estacas que serão cravadas no fundo do mar, nove estão fixadas e uma, afundada. Elas darão suporte a uma ponte provisória que irá escorar o vão central, permitindo a substituição de barras de olhal.
– Até que tenhamos a perícia completa, o estaqueamento fica suspenso. Antes de continuar a colocação das estacas, precisamos saber o que aconteceu com aquela que afundou – observou o presidente do Deinfra, Paulo Meller.
De acordo com ele, outros trabalhos continuam, como o da montagem dessas estruturas no canteiro de obras. Para que elas sejam fixadas em rocha, no fundo do mar, um cano, levando uma broca de um metro de diâmetro, precisa descer e perfurar a pedra.
Para Meller, a suspensão temporária do estaqueamento não interfere no cronograma final. Se houver atraso, será na conclusão de colocação das colunas, prevista para terminar em abril deste ano.
– Talvez esse prazo possa se estender, mas o de terminar a reforma até 2014 está mantido, isso se não faltar os recursos necessários – afirmou.
A estaca afundou há duas semanas. Desde então, uma equipe de mergulhadores trabalha para conseguir imagens dela no fundo do mar. A primeira foi registrada na última semana. Ela revelou que a coluna está deitada a 35,4 metros de profundidade. Para se ter imagens mais detalhadas e com precisão, a equipe aguarda a chegada de uma sonda que está sendo usada em Imbituba. Até a próxima terça-feira, o material deve estar pronto e poderá ser usado na conclusão da perícia.
Sobre as estacas fixadas foi colocada uma estrutura de travamento provisório. O retângulo fica sobre um grupo de cada quatro colunas. Depois, ele será substituído por uma tampa de concreto.
Para captar recursos para a conclusão da primeira etapa da restauração, o governo aposta na Lei Rouanet. Com ela, serão buscados R$ 75 milhões – o maior valor já conseguido é de R$ 50 milhões, usados na reforma do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O projeto do Estado foi protocolado no Ministério da Cultura em novembro de 2011.
(DC, 26/01/2012)

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