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Revitalização do Largo do Mercado Público só em 2011

Primeiro passo para as alterações no Centro da cidade, fechamento da Avenida Paulo Fontes há um ano ainda causa polêmica
No dia 20 de outubro de 2009, no coração da Capital, uma das mais importantes avenidas teve o trânsito totalmente interrompido para veículos. Em meio a polêmica, o fechamento da Avenida Paulo Fontes acabou afetando a dinâmica do Centro da cidade.
Um ano depois, nada mudou e o que se tem é somente a promessa do início das obras de revitalização do Largo do Mercado Público:junho de 2011. A prefeitura garante não ter esquecido a promessa do passado e sequer abandonou a ideia do projeto que deve mudar toda a cara da região central da Capital.
Quando foi fechada, a Paulo Fontes estava destinada a virar um centro de convivência para valorizar os cerca de 250 mil pedestres que circulam por ali todos os dias. Segundo o superintendente do Instituto de Planejamento Urbano (Ipuf), Átila Rocha dos Santos, o contrato de serviço já foi assinado:
– Se já foi assinado é porque a obra vai sair. Agora é irreversível.
Questões delicadas a serem resolvidas antes da obra
Após vencer o concurso que previa a revitalização, o arquiteto uruguaio Héctor Vigliecca prepara, agora, a parte executiva do projeto, com detalhamento técnico da obra. O prazo máximo para entrega do material é janeiro de 2011. Até lá, a prefeitura aproveita para agilizar outras pendências que também precisam ficar em ordem.
A mais delicada delas é, também, a que mais pode gerar dor de cabeça: os comerciantes do Camelódromo Municipal. São dois problemas: para onde levá-los durante o período da obra e o que deve acontecer com eles após o fim delas.
Como eles não possuem contrato de concessão para ocupar o local, também não há garantia de que irão assumir as vagas do shopping popular previsto no projeto. A decisão será judicial.
Outro quesito que deve ser resolvido até o início da revitalização é a cessão da área pelo governo federal. O espaço de 30 mil metros quadrados que vai ser alterado pertence à União e, por isso, precisa estar autorizado por ela.
De acordo com Átila, esse processo já está bem adiantado. O que falta, agora, é apenas enfrentar algumas burocracias para confirmar a cessão.
– Não há risco disso não dar certo. Já foi apresentado a área necessária, o que vai ser feito nela. Já está praticamente certo. A União entende que é solução para a cidade – salienta Átila.
(Por SÂMIA FRANTZ, DC, 26/10/2010)
Mais de 250 mil pedestres por dia
Responsável pelo fechamento da Paulo Fontes, o vice-prefeito João Batista Nunes bate o pé, quando questionado:
– A prefeitura não irá voltar atrás e reabrir a avenida agora que o projeto de revitalização está em andamento. Isso chega a ser uma ofensa. E seria um atraso em tudo o que se fez até agora.
Para Nunes, fechar uma das mais importantes ruas da cidade foi o primeiro passo para pensar a mobilidade urbana.
– A via não se faz só de trânsito, mas também de pedestres. As mais de 250 mil que circulam ali diariamente não estão indo ao supermercado. O terminal de transporte urbano é que está no lugar errado e precisamos pensar uma solução para isso – garante.
Segundo ele, não adianta planejar o fim dos engarrafamentos da cidade sem pensar em mexer eu sua dinâmica e sem investir em projetos como este que se planeja para o local.
– Nunca mais ninguém foi atropelado na Paulo Fontes. Só isso já valeu o fechamento dela. O período mais crítico de polêmica já passou. Agora é uma questão de tempo. É só esperar pela maior transformação que Florianópolis já viu até hoje – planeja.
Vice-prefeito
“Nunca mais ninguém foi atropelado na Paulo Fontes. Só isso já valeu o fechamento dela.”
(DC, 26/10/2010)

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