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Recursos do PAC são insuficientes para o saneamento em SC

O diretor administrativo e coordenador da Câmara de Meio Ambiente da FloripAmanhã, Otávio Ferrari Filho, participou na última segunda-feira (09/06), da reunião realizada no CREA com o secretário de saneamento do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, diretores da CASAN e representantes da Prefeitura. O encontro teve como objetivo apresentar um diagnóstico sobre o saneamento básico no Estado dentro do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). Segundo relatório da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, os R$524 milhões de investimentos do PAC para o saneamento em Santa Catarina não serão suficientes para suprir as necessidades do Estado. Leia mais.

O diretor administrativo e coordenador da câmara de meio ambiente da FloripAmanhã,
Otávio Ferrari Filho, participou na última segunda-feira (09/06), da reunião realizada no CREA (Conselho Regional de Arquitetura), na Capital, com Leodegar Tiscoski, secretário de saneamento do Ministério das Cidades, diretores da CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) e representantes da Prefeitura Municipal. O encontro teve como objetivo apresentar um diagnóstico sobre o saneamento básico no Estado dentro do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).
Os investimentos do PAC para o saneamento em Santa Catarina não serão suficientes para suprir as necessidades do Estado. Essa foi a conclusão do relatório divulgado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), responsável pelo levantamento. Serão destinados aproximadamente R$524 milhões para os municípios catarinenses.
O investimento no Estado, mais uma vez, é o menor do Sul do país. Do total de R$3 bilhões destinados para os três estados da região, Paraná fica com 34,90%, Rio Grande do Sul recebe 47,78% e Santa Catarina 17,32%. Segundo Ferrari, os números são razoáveis, mas pode gerar “apagões” no futuro. “Em reunião de empresários levanta-se dados sobre energia, telecomunicação, rodovia, entre outros ítens, mas o saneamento básico é esquecido, o que é equivocado”, alerta Ferrari que, além da atuação na FloripAmanhã, é coordenador do projeto Norte Azul.
”O PAC foca as regiões metropolitanas e grandes concentrações populacionais e Santa Catarina possui apenas 17 cidades com mais de 50 mil habitantes. Por isso, o Estado saiu prejudicado nessa distribuição de recursos”, completa Tiscoski, ex-deputado federal e estadual, natural de Sombrio e radicado em Florianópolis há 20 anos.
A Grande Florianópolis é a região do Estado que possui a maior rede coletora de esgoto. Dos 981 mil habitantes, 25,04% usufruem da rede. No município de de Florianópolis este indíce é de 48%. Com as obras do PAC, o número deve chegar a 65% até 2010, segundo informações da CASAN. Caieira do Saco dos Limões e Serrinha receberão rede de esgoto, onde o sistema de encanamento está em construção e deverá ficar pronto até o fim do ano.
O índice de Santa Catarina é 9,69%, longe do nacional, que é de 56%.

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1 Comentário

  1. Heloisa disse:

    Por que o projeto de saneamento do PAC não incorpora métodos de Biosistemas Integrados, que usam entre outras técnicas Biodigestores para tratar o esgoto? A exemplo de 70 projetos em várias regiões do Brasil, serviria inclusive para envolver apopulação local e aumentar sua renda com o resultado deste tratamento.

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