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ONG FloripAmanha faz raio x e identifica atividades náuticas que trariam melhores resultados econômicos para a cidade

O raio x da orla de Florianópolis, elaborado pela ONG FloripAmanhã, ganhará um complemento importante. Até setembro, os moradores de áreas costeadas pelo mar serão ouvidos em oficinas. Para saber a realidade enfrentada em toda Ilha, os encontros serão realizados por cinco regiões definidas pelo projeto.

As reuniões terão início em maio, na Costa Sudoeste Sul, e deverão concentrar representantes do Pântano do Sul, Armação, Morro das Pedras e Campeche. Nesta área, a principal atividade é a pesca.

A presença de costões e praias restringe algumas atividades náuticas, de acordo com o estudo. A adequação de passeios de barco de pequeno porte seria uma das alternativas para incentivar o turismo, como o passeio até a Ilha do Campeche.

No segundo encontro, na Costa Sudoeste, será a vez de Ribeirão da Ilha, Cacupé e Costeira do Pirajubaé. A região apresenta aspectos conflitantes entre as sugestões técnicas e as práticas do local.

No Ribeirão da Ilha, famoso pelo cultivo de ostras, as atividades mais recomendáveis seriam o turismo náutico e gastronômico.

— Constatamos nesta comunidade estruturas com bom potencial, mas são utilizados apenas para apoio de atividades aquícolas — afirma o oceanógrafo Alexandre Mazzer.

A área mais favorável para o desenvolvimento de transporte aquaviário e passeios turísticos é o Centro, que oferece a infraestrutura mais adequada. Nesta região, a oficina será em julho e abordará esta característica, além de aspectos e atividades do Bairro Itacorubi. A parte continental, situada a frente desta região está incluída neste encontro da Costa Oeste e Continental. O continente, como apontou o estudo, forma juntamente com a área central, a região com mais pontos positivos para a expansão de práticas deste tipo.

Integração entre as cidades é fundamental para o projeto

As seguintes são as Costas Noroeste e Norte. Moradores de Sambaqui, Santo Antonio de Lisboa, Cacupé e João Paulo serão ouvidos em agosto. Em setembro, o último encontro promoverá o debate entre as comunidades de Daniela, Jurerê, Canasvieiras, Ingleses, Santinho.

Em abril, a apresentação do plano de ação do projeto priorizará as cidades vizinhas São José, Palhoça e Biguaçu. A integração de todos os municípios da Grande Florianópolis é essencial para a eficácia do projeto para o futuro, segundo a diretora da ONG FloripAmanhã, Zena Becker.

— A segunda fase do projeto irá adequar os aspectos técnicos apurados nos seis meses de estudo por uma equipe especializada em oceanografia. Esperamos contar com bastante participação dos moradores das cidades, que conhecem bem as condições do mar, para podermos apontar o que pode ser melhorado, adaptado e até, por que não, modificado — explica a diretora.

(Joyce Santos, DC, 01/04/2012)

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