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Florianópolis tem alta recorde

IPC da Capital subiu 1,10% em janeiro, a maior taxa dos últimos 15 meses

O ano começou com preços em alta na Capital. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Florianópolis, que mede o custo de vida na cidade, fechou janeiro com alta de 1,10%, a maior dos últimos 15 meses. Itens tradicionalmente reajustados no primeiro mês do ano, como material escolar e assistência médica, puxaram o indicador para cima. Os preços dos alimentos mantiveram-se praticamente estáveis, com variação de 0,46%.

O indicador, elaborado pelo Instituto Técnico de Administração e Gerência (Itag), reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos de famílias com rendimentos de um a 20 salários mínimos. No grupo de produtos não alimentares, a variação média foi de 4%, reflexo do reajuste dos combustíveis, dos móveis, dos produtos de limpeza e de educação e lazer.

No grupo de alimentos, apesar da variação média de 0,46%, alguns itens tiveram forte alta. A batata inglesa subiu 18,33%, a cenoura 16,87%, o açúcar refinado 15,24% e a carne de primeira 5,23%. O técnico do Itag, Hercílio Fernandes Neto, destaca que produtos como a carne e o açúcar têm pesos significativos nos gastos totais com alimentos.

O aposentado Haroldo Pereira lamenta o aumento da carne, item que não pode faltar nas suas compras. Por isso, busca sempre as promoções.

– Eu pesquiso bastante os preços, já que não dá para cortar a carne do cardápio e é um produto que aumentou demais de preço – reclama.

Tendência não se mantém para os próximos meses

Fernandes Neto, do Itag, explica que no setor de não alimentos, alguns dos itens sofrem em janeiro o único reajuste do ano. No grupo de serviços, foram registrados aumentos nas despesas com empregada doméstica (alta de 7,87%), nas mensalidades escolares (5,77%) e em assistência de saúde de (1,1%). Diante deste quadro, ele acredita que a alta não deve se manter no atual padrão durante os próximos meses.

– Foi um aumento provocado pela sazonalidade, não é uma tendência de alta – destaca o técnico.

Com a alta de 1,10% no mês, o acumulado dos últimos 12 meses passou de 2,55% (variação anual de 2009) para 3,08%. Isso ocorre porque em janeiro do ano passado, a alta foi de 0,57%, metade da registrada no mesmo mês deste ano.

– A coincidência do aumento dos combustíveis com os aumentos que tradicionalmente ocorrem em janeiro impulsionou o indicador deste ano – explica Fernandes Neto.

(DC, 02/01/2010)

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