Rede de Cidades Criativas busca qualificar gastronomia
02/07/2010
Agenda de 05 a 11 de julho de 2010
02/07/2010

A FloripAmanhã está acompanhando o processo para a implantação do estaleiro da empresa OSX na cidade de Biguaçu, na Grande Florianópolis, e entende que o projeto em fase de licenciamento ambiental tem grande potencial para geração de empregos, desenvolvimento econômico e tecnológico de toda a região e do estado de Santa Catarina. Como qualquer empreendimento, desde os mais simples até os mais complexos, trará impactos ao meio ambiente e interferências no ecossistema local.

Neste momento, a FloripAmanhã salienta a importância de se apresentar todo o conhecimento técnico sobre as implicações do estaleiro no local projetado, para que a sociedade tenha o esclarecimento necessário e os órgãos competentes possam analisar a fundo os efeitos do empreendimento em todos os aspectos da vida local e definir a melhor alternativa para a região.

A discussão em torno da implantação do estaleiro também é uma oportunidade para a sociedade avançar nos estudos do Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro e no Plano de Gerenciamento Costeiro, instrumentos de planejamento e ordenamento essenciais para o desenvolvimento sustentável do litoral. A regulamentação do gerenciamento costeiro em Florianópolis é uma bandeira da FloripAmanhã desde o início da Associação, para que nossa cidade possa evoluir em mobilidade e estruturas náuticas com o planejamento global da nossa costa.

(Associação FloripAmanhã, 02/07/2010. Republicado por Sentido Sul e De Olho na Ilha em 07/07/2010)

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Monitoramento de Mídia
A FloripAmanhã realiza um monitoramento de mídia para seleção e republicação de notícias relacionadas com o foco da Associação. No jornalismo esta atividade é chamada de "Clipping". As notícias veiculadas em nossa seção Clipping não necessariamente refletem a posição da FloripAmanhã e são de responsabilidade dos veículos e assessorias de imprensa citados como fonte. O objetivo da Associação é promover o debate e o conhecimento sobre temas como planejamento urbano, meio ambiente, economia criativa, entre outros.

14 Comentários

  1. Arthur Capella Neto disse:

    Este estaleiro, pelas últimas notícias, não deve mesmo “acontecer”.Sabemos como é frágil o eco-sistema da região, já atulhado por décadas de descaso dos poderes públicos com o saneamento básico das cidades da grande Florianopolis e de Santa Catarina.Parece-me que é melhor para o turismo de Florianópolis manter êste sistema como está do que ficar refém de mais um empreendimento do Sr. Eike “bôlha” Batista que os lança e depois vende

  2. Cláudia Ferrari disse:

    Por favor, não deixem que aconteça que destruam nosso litoral tão belo quanto pequeno, santuário da natureza, como o é a Ilha de Santan Catarina, enquanto se discute o Zoneamento Ecológico, Econômico Costeiro.
    O prejuizo será irreversível e seremos os responsáveis pela omissão perante as gerações futuras.
    Cláudia

  3. Rosane disse:

    A implantação deste estaleiro acabará com o principal criadouro da região metropolitana de Florianópolis, além do enorme impacto ambiental sem mitigação para determinadas espécies. Poderá trazer para o santuário ecológico espécies estrangeira que o desiquilibrará. Qualquer vazamento de óleo trará danos irreversíveis e a dragagem mudará a linha costeira da ilha e do continente. O impacto social será, contudo o maior dano, pois não sendo contratadas as pessoas da região por falta de vocação, a migração será danosa pois não há infra-estrutura nos municípios vizinhos, principalmente Governador Celso Ramos que tem como p´rincipal fonte de renda a pesca, maricultura e turismo.

  4. Rosane disse:

    Correção, o maior criadouro que falo é o de camarão, localizado exatamente no ponto de dragagem, caso seja implantado o estaleiro. Além do que, interferirá no processo existencial dos botos cinza, principal motivo da criação da APA de Anhatomirim.

  5. Márcos disse:

    Em que base vocês acham que este estaleiro ira agredir o meio ambiente? Existe estudos que comprovam que o impacto ambiental será bem menor queo apresentado pela mídia.

    • mm Rogério, da equipe do site disse:

      Marcos,
      O próprio EIA e Rima de qualquer empreendimento aponta os impactos que ele pode ou deve causar, e o que pode ser feito para “mitigar” ou compensar estes impactos. A questão é saber quais impactos são aceitáveis (“custo x benefício”) para se conquistar o desenvolvimento que a sociedade almeja, e por isso é importante que o projeto seja bem conhecido e discutido por técnicos e comunidade para que se tenha o maior grau de certeza possível na tomada de uma decisão tão importante.

  6. Cesário disse:

    A vocação da região é turística. A produção de mariscos, ostras, camarões da suporte a esta vocação. A região se revela inadequada para instalação do estaleiro em primeiro lugar pelo simples fato de ser necessária a dragagem pra viabilizar o acesso… Só quem é meio “tapado” não enxerga isso. Que se busquem regiões com vocação para abrigar um estaleiro, onse já haja porto e cia ltda….

  7. Carta Aberta à Ministra do Meio Ambiente

    Excelentíssima Senhora Ministra,

    Como cidadão da Grande Florianópolis, venho manifestar meu apoio ao interesse legítimo de instalação de um estaleiro fora das reservas ambientais de nossa região. De fato esta é sua verdadeira localização.

    O natural impacto ao meio ambiente será mitigado e compensado através de ações efetivas que irão muito além do que jamais sonharam os técnicos do ICMBio/SC, há anos debruçados sobre os botos da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina e assistindo passivamente sua fatal extinção por entrecruzamento. A OSX, por exemplo, quer promover o enriquecimento genético dos espécimes locais, na tentativa de impedir que se extingam.

    O turismo também será favorecido, já que a revitalização do Canal Norte da Ilha de Santa Catarina, nossa principal hidrovia, obra multimilionária a ser realizada pela OSX e que em 100 anos nenhum governo se dispôs a fazer, facilitará o acesso marítimo às belas praias do Norte da Ilha de Santa Catarina, muito procuradas por turistas no verão, permitindo a normalização do tráfego marítimo de cruzeiros internacionais, grandes veleiros em circunavegação e iates em viagem pela costa brasileira, reduzindo o elevadíssimo impacto ambiental que decorreria de novas rodovias.

    Como em diversos destinos do mundo, aqui também os botos conviverão em harmonia com a retomada do nosso tráfego marítimo, permanecendo como importante atrativo turístico.

    Inúmeros pescadores de prancha de arrasto do município de Governador Celso Ramos, que dependem desta atividade predatória para a sua subsistência, serão favorecidos com projetos de educação ambiental e formação profissional patrocinados pela OSX. Inclusive centenas de pessoas do entorno do projeto já cursaram ou estão cursando o ensino técnico.

    A maricultura da região também será favorecida a médio e longo prazos com renovação mais eficaz das nossas águas abrigadas, decorrente do aprofundamento da calha do referido Canal Norte pela OSX.

    A empresa também se propõe a implantar aqui uma unidade de seu Instituto Tecnológico Naval, ITN, o “ITA dos mares”, a fim de promover formação de ponta para o segmento.

    Peço que estude com cuidado as conseqüências para nossa região advindas da eventual perda de tal empreendimento, até se necessário visitando a região e conversando com a comunidade de Biguaçu, que será diretamente afetada com a perda de 4.000 empregos diretos, se o estaleiro OSX não for realizado aqui.

    Em verdade, Ministra, ao invés de bater-se contra a revitalização do Canal Norte da Ilha de Santa Catarina, ao argumento de que nosso tráfego marítimo será retomado, vetando a instalação do estaleiro OSX, seria importante que ICMBio/SC cumpra seu papel de zelar pelas Unidades de Conservação locais dando exemplo de correção no proceder, retirando sua sede e depósito de ferro velho de cima do mangue da Estação Ecológica Carijós, recuperando integralmente a área depois, e determinando que seus quadros abstenham-se de ignorar o Regimento Interno do Conselho Consultivo desta Unidade de Conservação, querendo permitir, inclusive, que não-membros tenham assento e voto no colegiado, tudo afim de formar falsa maioria de apoio popular ao parecer sob contestação.

    Atenciosamente,

    Ernesto São Thiago

  8. Márcos disse:

    Esta é uma briga de intereces,vai ser muito complicado avaliar todas as divergencias,ja que com o turismo apenas uma pequena parte se beneficia, e com um empreendimento deste porte várias fam´lias iriam se beneficiar, com certeza Cesário você ja deve estar bem empregado, mas e os outros??? Vão viver de 3 meses de verão? e o resto do ano?

  9. Lilian disse:

    Pessoal

    Acredito que temos cada um o direito à opinião, mas não precisamos ir muito longe para notar que turismo e desenvlvimento podem andar juntos:
    Em nosso estado temos vários portos importantes cada qual em uma cidade que também explora o turismo: Itajaí, Imbituba, Navegantes e São Francisco do Sul.
    – Itajaí apesar da grande movimentação de embarcações tem várias praias próprias para banho e ainda mantém a industria pesqueira (referencia no estado)
    – Imbituba que mantém o Porto ao lado de uma das 7 baias mais belas do mundo (praia do Rosa) conta com a visita anual das Baleias Franca e mantém TODAS as praias próprias para banho.
    – Navegantes que tem o mais novo e tecnológico porto do estado, juntamente com Itajaí movimenta grandes volumes e não prejudica o meio em que está inserido
    – São Francisco do Sul, uma das cidades mais antigas do Brasil sobrevive dessa importante atividade e mantém o patrimonio histórico e o turismo anual.

    Portanto o que vejo são alianças entre o desenvolvimento e o turismo/meio ambiente para que todos possam ter onde exercer suas profissões e ainda ter garantido que o futuro do nosso planeta será preservado.

  10. walfredo disse:

    Apenas quero lembrar que a mão de obra para tal atividade, é especializada.
    Além disso, os resíduos serão “pesados”, a exemplo da baía de são francisco.
    Apesar disso, entendo que há benefícios que não podem ser desprezados, como é o caso da dragagem que por certo ajudará na remoção de décadas de esgotos domésticos depositados ao longo ds baías sul e norte.
    Verifiquem que a técnica de tal procedimento, é utilizada na N.Zelândia e Austrália, sem que se tenha grandes perdas em vida marinha, ao contrário, melhora a procriação e habitação das espéciers, já que a lâmina d´água aumenta.
    Todavia, efetivamente deve ser melhorado o estudo para que se possa conhecer os prós e contras.
    O que não é aceitável, é receber um “não” do ICMbio sem fundamento científico.
    Walfredo

  11. OSVALDO TEIXEIRA disse:

    “FUTURO”
    È basicamente evidente que o estaleiro irá destruir grande parte do eco sistema, já que a utlização de produtos quimicos que são usados nos meios de produção são altamente poluentes. Sendo assim porque não procurar um ambiente já poluido e destruido para proporcionar um novo projeto como o do estaleiro para instala-lo já recuperando ambientes já degradados.

  12. Rafael disse:

    Favor publicar panfleto de nosso movimento em defesa do LEGÍTIMO desenvolvimento sustentável da grande Florianópolis:

    ABAIXO A ECOLOGIA NO TERRENO DO VIZINHO!!

    Nos últimos anos, a região da Grande Florianópolis vem sofrendo ataques e achaques por ecoterroristas, ecoxiitas, ecochatos, ecohistéricos, biodesagradáveis, anarquismo verde, enfim, a chamada “máfia verde”.

    Muitos vociferam em nome de ONGs de fachada, entidades comunitárias irregulares e “fóruns” sem personalidade jurídica. Esses bravateadores formam claques, autodenominam-se “representantes” da população, ocupam os mais diversos espaços públicos para decidir o futuro das cidades e a vida do cidadão de bem. Muitas dessas entidades não prestam contas da verba que recebem, às vezes, pública. Também não apresentam sua lista de filiados ou associados, pois sequer possuem registro de seu Estatuto conforme previsão legal. E mais: muitas delas encontram-se locadas em áreas de ocupação irregular ou até de preservação permanente. E ainda: muitos de seus diretores ou aqueles que se intitulam líderes comunitários ou ambientalistas moram em áreas de preservação permanente ou limitada, não possuem “Habite-se” geral, tampouco o específico da fossa séptica. Mas, pasmem, querem ditar as regras para a população, pois consideram que sua moral é melhor que a dos outros. Ao invés de legítima representatividade, o que eles têm é legítima moral de cuecas. Ou melhor: é a legítima “ecologia no terreno do vizinho”.

    O movimento ecoxiita atingiu seu auge, quando, recentemente, uma entidade comunitária, com endereço em cima das dunas dos Ingleses (a conhecida favela do siri em área de preservação permanente) requereu ao Ministério Público Estadual “explicações” sobre um projeto de teleférico entre Ingleses/Santinho (Inquérito Civil 06.2010.002789-6).

    É sabido que os países do Primeiro Mundo, os quais se recusaram a assinar o Protocolo de Kyoto, não tem o menor interesse no progresso sócio-econômico de países como o Brasil. É a chamada reserva de mercado e de mão-de-obra barata. E o movimento ecoterrorista, não poucas vezes financiado com verba internacional, presta-se a criar obstáculos ao desenvolvimento sustentável pretendido pela nossa Nação.

    O mais escabroso é o método: ao mesmo tempo em que atacam os países “imperialistas”, por debaixo dos panos, fazem seu jogo.

    É por isso que cidadãos de bem da Região da Grande Florianópolis vem se organizando no sentido de desmascarar a falta de legalidade e de legitimidade de entidades e indivíduos ligados à “máfia verde” do atraso. Una-se a nós: denuncie-os, combata-os.

    Movimente-se, participe:

    Fórum em Defesa do Desenvolvimento Sustentável da Grande Florianópolis – O LEGÍTIMO:

    pelos morros, mangues e dunas livres, contra a ocupação irregular e em prol da valorização das regras dos Planos Diretores em vigor e do “Habite-se”; contra projetos de leis ORDINÁRIAS de denominação de servidão clandestina; em prol da rede coletora de esgoto;
    em defesa do Estado Democrático de Direito e contra a máfia verde. Pela criação de um Observatório da Insegurança Jurídica de Florianópolis!

  13. Sob a falaciosa argumentação esperta daqueles que só visam à exploração lucrativa inconsequente, sem se preocuparem com a vida e os aspectos do meio ambiente, grupos privados ou políticos gananciosos deveriam ser mais responsáveis com as condições naturais das cidades litorâneas. Não haverá dinheiro que pague a degradação de uma região costeira com repercussão negativa à sua fauna marinha e à vida saudável de seus habitantes. Esse pseudo “progresso desenvolvimentista” regional alegado, de abertura de emprego, aumento de arrecadação, incremento comercial, desenvolvimento econômico e tecnológico etc., com impacto irreversível na natureza, nada mais é do que uma falsa bandeira defendida por aqueles que demonstram não ter compromisso com a integridade e respeito da saúde do meio ambiente, cujas consequências negativas são hoje uma realidade. Há muitas regiões costeiras ainda inóspitas pelo Brasil, afastadas dos centros urbanos, que deveriam ser aproveitadas para essas indústrias navais. Por que logo na costa catarinense, tão bela e própria para a exploração da indústria turística? Não há dinheiro que pague a degradação do meio ambiente de uma região litorânea de características próprias ao turismo. Chega de tanta degradação. Planejamento sustentável do litoral, como de outras áreas, é uma forma dissimulada de enganar incautos, e já conhecemos as suas consequências nefastas no Brasil. O nosso litoral urbano não pode ser transformar mais em áreas de pólos industriais degradantes para abrigar o falso progresso e o interesse capcioso de grupos empresariais e políticos.
    Não basta a especulação imobiliária irresponsável, gananciosa, degradante de cidades como Balneário Camboriú, uma vergonha, cuja administração pública (Prefeitura e Câmera de Vereadores) é conivente com um aumento populacional incompatível com a sua capacidade de responder com infraestrutura básica à necessidade vital da cidade, a qual tem demolido morros para poder atender à sua frota de carros fixos e de fluxo temporário, quando deveria, para manter a sua qualidade de vida, se preocupar com o seu limite populacional sem degradar o seu meio ambiente. A própria capital catarinense, Florianópolis, é hoje um exemplo negativo do “pseudoprogresso” com seus graves problemas urbanos e sociais.

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