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Atendimentos na saúde e educação são mantidos de forma parcial em Florianópolis

Mesmo após a prefeitura de Florianópolis apresentar uma nova proposta ao Sintrasen (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis), na sexta-feira, colocando como condicional o término imediato da greve da categoria, a maioria dos atendimentos municipais permaneceu de forma parcial nesta segunda-feira.

Os serviços mais afetados são os da educação e da saúde. Na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Sul da Ilha, por exemplo, o que se via pela manhã era uma cena rara: boa parte dos funcionários estava sentada na sala de atendimento esperando pela entrada de novos pacientes.

De acordo com técnico em enfermagem Douglas Vieira, o atendimento no local está sendo realizado apenas nos casos de urgência e emergência. Nos casos mais leves, os funcionários têm recomendado que os pacientes aguardem o fim da greve ou procurem outras unidades médicas, como os hospitais. Com isso, o atendimento na UPA caiu consideravelmente. “De cerca de 600 atendimentos que fazemos em um dia normal, hoje estamos fazendo aproximadamente 120. A população tem sido bastante compreensiva com a gente. Acredito que por isso o atendimento está bem abaixo do que acontece em outros dias”, argumenta.

Já na Policlínica Municipal Sul, apenas alguns atendimentos não estão sendo realizados, como de fisioterapia e farmácia. “O serviço aqui está regular, com cerca de 100 pacientes por dia, como acontece normalmente”, afirmou o enfermeiro André Luiz Alves Silva.

Categoria se reúne em nova assembleia nesta tarde

A continuidade da greve será decidida em uma assembleia que será realizada às 13h30 desta segunda-feira, na praça Tancredo Neves.  A conselheira do comando de greve do Sintrasen, Adonai Zona, acredita que a paralisação deverá continuar. “O movimento está forte e acho que vai continuar até que a prefeitura melhore mais sua oferta. Essa de dividir um reajuste de 6% em três parcelas ainda é pouco para nós. O vale-alimentação também está uma vergonha. Os 11% que a prefeitura ofertou dá, na prática, apenas R$ 1,50. Assim não dá para ficar”, opina.

De acordo com ela, no Sul da Ilha, apenas o Posto de Saúde do Campeche está com o atendimento quase que integral. Já na Educação, somente a escola Brigadeiro Eduardo Gomes está com adesão parcial.

“Para não prejudicar a alfabetização das crianças, muitos professores não quiseram interromper essa etapa do aprendizado, por isso optaram por continuar as aulas. Por isso, do primeiro ao quinto ano, os alunos estão sendo dispensados apenas nas aulas de Educação Física e Artística. Já os alunos do sexto ao nono ano não estão tendo aula”, conta a diretora da escola, Carla Patrícia Santiago Lapa.

Entre as reivindicações dos funcionários municipais, está o reajuste de 8% em relação ao IPCA e o aumento do vale alimentação de 15% para 20%. A prefeitura ofereceu 6% de reajuste, além de um aumento de 11% no vale alimentação.

(Notícias do Dia Online, 18/05/2015)

mm
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