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A Ilha vulnerável

Artigo escrito por Laudelino José Sardá – Jornalista e professor (DC, 06/06/2011)
Quando se sabe, pela mídia, que assaltantes invadiram um bar, roubaram de clientes e fugiram de moto atirando para cima, ficamos a perguntar: 1) Por que a Ilha está tão vulnerável ao crime? 2) Por que os bandidos não têm medo de agir na Ilha?
Os bandidos devem ter melhor estratégia que a polícia. Entram e saem com facilidade, ou será que moram na Ilha? A primeira pergunta exige reflexão. Um plano de segurança para a Ilha não compreende apenas aumento do efetivo nem se resume a esquemas policiais. Amsterdã, com 750 mil habitantes, tem menos policiais do que Florianópolis e é uma das cidades mais seguras do mundo, porque sempre investiu no desenvolvimento social, contemplando um crescimento humano organizado e controlado.
Florianópolis ainda vive à base de obras de varejo de políticos ou utopistas, que nunca se preocuparam em pensar a cidade de forma integrada, no sentido de preservar a natureza, planejar e policiar a ocupação, investindo na urbanização, na mobilidade e em um sistema metropolitano de transporte de massa de qualidade, além de resgatar e enriquecer a identidade cultural, fundamentada nas raízes da Ilha.
Claro que a Ilha requer um sistema moderno de segurança, mas é essencial que a cidade se organize com crescimento planejado, imune a interesses mesquinhos e negociatas que comprometem a sua saúde natural. O fato de 65% da população não ser nativa em nada compromete a cidade, em razão de todos almejarem qualidade de vida. O principal obstáculo é a transformação da Ilha em palanque eleitoral. A cidade é um agrupamento de repartições públicas.

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