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Movimento Morro do Silício quer conectar periferias ao ecossistema de inovação

Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 31/08/2019)

Em entrevista à coluna, empreendedor social Douglas Pacheco fala sobre iniciativa para estimular potencial criativo de comunidades da Grande Florianópolis

Administrador e empreendedor social, Douglas Pacheco, 40, é um dos cofundadores do Movimento Morro do Silício, que pretende conectar as periferias da região ao ecossistema de inovação de Florianópolis. Nesta conversa com a coluna, ele fala sobre a iniciativa, que dá os primeiros passos.

Em que estágio está o projeto Morro do Silício?
Por enquanto, é um movimento. Temos a intenção de conectar as periferias da Grande Florianópolis a esse ecossistema de inovação, que é tão propagado e tão rico, mas pouco diverso. Principalmente no que tange à questão social. E também, por outro lado, a gente percebe que as periferias são ambientes extremamente criativos e empreendedores. Mas que existe todo um preconceito em relação a essas populações e também a falta de acesso deles a ambientes que potencializem essa criatividade. O que pensamos é unir o melhor dos mundos: aliar esse ambiente criativo do ecossistema – com dinheiro, recursos e investidores – ao potencial criativo das periferias.

De que forma vão fazer isso?
Por meio de eventos como o Startup Weekend Social Impact, realizado em junho. Conseguimos levar alguns movimentos de periferia para dentro da maior startup de Santa Catarina. Eles conheceram aquele ambiente, apresentaram ideias e foram mordidos por esse bichinho do empreendedorismo. A partir daí, conectamos três equipes “vencedoras” à pré-incubadora do Cocreation Lab.

Em quais comunidades da Grande Florianópolis vocês pretendem chegar com essa ideia?
Estamos próximos de duas comunidades em virtude dos nossos relacionamentos. Uma das cofundadoras do Morro do Silício é a Cleuse Soares, líder comunitária da Vila Aparecida. E temos também uma aproximação muito grande com o Monte Serrat.

Quais as ideias e demandas estão aparecendo?
Ainda estão bem no início. As pessoas ainda não têm noção das possibilidades que elas têm. Cabe à gente, nos eventos, provocá-las sobre até onde podem chegar. Como o tipo de linguagem desses ambiente e a tecnologia ainda estão muito distantes da população de periferia cabe a nós, como Movimento Morro do Silício, apresentar essas possibilidades.

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