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Crescimento da população de Florianópolis e como ser uma cidade do bem

Da Coluna de Cacau Menezes (NSC, 03/08/2019)

Floripa tem hoje cerca de 500 mil habitantes. Segundo as melhores projeções, chegaremos a 900 mil em 2050, quando a população se estabilizará. Atualmente, de cada três novos moradores um nasce aqui e dois vêm de fora. Esse crescimento de 400 mil novos moradores em três décadas, significa cerca de 130 mil em cada década ou 13 mil por ano.

Para abrigar essa nova população, teremos que construir anualmente quatro mil residências, para atender as classes A, B, C e aquela parcela da população que se “afavela” nos morros, nas restingas, nos mangues e nas dunas, num processo que, à jusante, aparece a criminalidade, o tráfico de drogas e a insegurança em toda a cidade.

Temos que atender a todos, numa nova postura de que não vale prosperidade sem inclusão social, senão teremos uma cidade que se dividirá entre os que vivem bem e os que vivem miseravelmente. E é claro, também, que sem inclusão social será impossível a sustentabilidade ambiental. Para vencer esse gigantesco desafio urge alterar o Plano Diretor para elevar o gabarito atual de quatro andares vigente na Ilha, com exceção do Centro, para dez ou mais andares, de acordo com as características de cada região (sempre com a cobrança de solo criado e formação de áreas verdes).

Essencial também a criação de centralidades (bairros que podem viver quase por contra própria para aliviar o trânsito entre as regiões e o centro melhorando a mobilidade) no Norte da Ilha, em especial no Sapiens Park, permitindo nesse Park a construção para moradias, hoje vedada; no Sul da Ilha e ao longo da SC-401, entre outros. O sucesso será alcançado se conseguirmos multiplicar as iniciativas visando motivar crianças e adolescentes moradoras em áreas precárias para o esporte, a música, o artesanato, etc. e também intensificar as ações sociais nas favelas, como a do Padre Vilson no Morro Serrat.

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