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Santa Catarina ainda precisa avançar para combater a desigualdade social

Da Coluna de Estela Benetti (NSC, 08/05/2019)

Embora Santa Catarina seja o Estado com menos desigualdades do país, tem problemas que requerem soluções. Em painel sobre o tema, nesta terça-feira, na sede da Engie, numa iniciativa da ADVB/SC que promove o Prêmio Empresa Cidadã, ficou claro que há muita coisa sendo feita, mas é possível avançar muito mais. Os palestrantes foram o vice-presidente da CNI, Glauco José Côrte, a gerente do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom), Mariane Nunes e o reitor da Unisociesc Ricardo Cançado.

“É uma máquina de produzir desigualdade social”, diz presidente da Fampesc sobre o sistema tributário do Brasil
Mariane Nunes observou que apesar de SC ter os melhores indicadores sociais do Brasil, na Grande Florianópolis, por exemplo, a última pesquisa Sinais Vitais, do ICom, apurou que de cada seis crianças, uma está em vulnerabilidade. Ela alertou também que a Região Sul do país é a que tem menos cultura de doação no Brasil. O instituto ajuda empresas a fazerem doações para instituições transparentes e de credibilidade.

Ao analisar o cenário econômico no contexto social, Glauco José Côrte alertou que o governo precisa fazer um esforço maior para aprovar a reforma da Previdência e adotar medidas que motivem investimentos porque sem eles não são gerados novos empregos.
— Consideramos essencial a valorização das empresas e dos empresários porque onde não há empresa, há pobreza – alertou Côrte.

Ricardo Cançado falou sobre a importância de instituições de ensino superior no desenvolvimento de cidades. Segundo ele, as cidades que vão se consolidar no futuro são as abertas à inovação e sustentáveis. E universidades fortalecem esses pilares.

Empresas no social
A Fiesc reforçou ano passado a sua atuação para apoiar mais investimentos de empresas na área de responsabilidade social, dentro do que as leis de incentivo permitem, entre as quais as leis do FIA, Rouanet, fundo do idoso e incentivo a esporte e cultura. Segundo o executivo responsável, Michael Siemeintcoski, a entidade capacita as ONGs para que apresentem os projetos que atendam os critérios dessas leis. Segundo ele, a indústria de SC tem um potencial para investir R$ 200 milhões por ano com base nessas leis, mas atinge apenas R$ 60 milhões.

Doações
O novo presidente da Acif, Rodrigo Rossoni, após a oficialização do seu nome na presidência da entidade, deu atenção primeiro ao programa Somar Floripa. A associação doou mais de 50 equipamentos de informática para a rede solidária presidida pela primeira-dama Cintia de Queiroz Loureiro. Os produtos serão para a nova Sala do Empreendedor da Secretaria de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento.

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