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Não podemos ficar esperando, diz futuro secretário de Mobilidade Urbana de Florianópolis

Da Coluna de Ânderson Silva (NSC, 02/04/2019)

O arquiteto Michel Mittmann, atual diretor do Instituto de Planejamento Urbano da Capital, será responsável por comandar a secretaria de Mobilidade Urbana de Florianópolis na nova fase da pasta, que será oficializada na quinta-feira, às 10h.. À coluna, o futuro secretário deu detalhes dos seus planos e disse que pretende trabalhar em 10 eixos.

A mobilidade urbana é o principal problema de Florianópolis. Qual será seu conceito para enfrentá-la?
A gente vai propor junto com toda a secretaria a integração entre as pastas e maior governança. Teremos um planejamento baseado em ações de curto, médio e longo prazos. Como que serão efetivas a longo prazo como um modelo de plano diretor mais sustentável no sentido do transporte com um conjunto de ações. Mas também teremos estratégias iniciais. Temos mapeados 10 eixos, que estão separados em ações emergências e de médio e longo prazos. Nessa semana vamos começar a trabalhar nesses eixos. Além disso, vamos ouvir bastante, fazer um bom diagnóstico com a parte técnica como liderança da mudança.

Além das questões que demoram mais tempo para surtir efeito, então teremos ações emergenciais?

Uma ação que faço hoje não pode rebater negativamente lá na frente. Embora que, com o tempo, um determinado gargalo que foi alterado por uma obra rápida pode ter uma obra maior terá que ser refeito. Não podemos ficar esperando e não agir. A gente vai fazer um amplo levantamento, queremos ouvir o usuário do transporte coletivo, o motorista do carro, o usuário da bicicleta para que a gente consiga implantar soluções enquanto vai remodelando. É fundamental a secretaria estar articulada com o Ipuf, porque uma coisa é indissociável da outra. Uma das primeiras ações será a criação de uma rede de mobilidade para integrar os entes da esfera municipal com a participação da sociedade e de representantes das esferas estadual e federal. Vamos sentar para construir com todos.

Tivemos obras grandes nos últimos anos em alguns pontos da cidade e mesmo assim a mobilidade segue como o gargalo. O que deve ser feito?

A gente tem que buscar uma cidade menos baseada no automóveis. Mas primeiro é preciso entender porque o usuário está abandonando o ônibus. Tem a questão do tempo permanência que precisa à vista para buscar soluções. O sistema de compartilhamento de bicicletas pode trazer resultados mais rápidos do que se imagina. Temos que rever o modelo da Zona Azul, ele não está resolvendo o estacionamento. Está incentivando o motorista a fazer viagens desnecessárias. Precisamos capturar essas viagens para outros modais.

Há um sentimento de falta de ações por parte da secretaria para resolver os problemas da mobilidade. A partir de agora, vão haver mais intervenções?

Vai ter ação. Dentro desses 10 eixos que vamos propor. Às vezes será uma ação que não aparece, que não é obra, mas é inteligência. Como a organização do fluxo de projetos e programas, que dá governança e metas. O mais interessante é que a secretaria ganha muita força, incorpora o planejamento.

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