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Sem integração, transporte marítimo será caro para o usuário da Grande Florianópolis

Da coluna de Anderson Silva (DC, 06/11/2018)

O Deter pretende implantar o transporte marítimo na ligação Ilha-Continente até o final do ano. Os pontos de embarque e desembarque vão ficar nos fundos da passarela Nego Quirido e na região da Ponta de Baixo, em São José. A empresa que vai operar no trecho já está definida.

Recentemente, ela fez um teste aberto à imprensa. Para ir de um ponto ao outro, o catamarã levou 12 minutos. Cada uma das duas embarcações que serão usadas terá espaço para 198 pessoas. O custo: R$ 9.

Vai faltar

Segunda-feira, em entrevista ao colega Renato Igor, na CBN Diário, o superintendente de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Florianópolis, Cássio Taniguchi, disse que ainda não haverá uma integração do sistema marítimo com o de transporte coletivo, ideal para o bom funcionamento do projeto.

Ele admitiu que o valor a ser cobrado é elevado: “Queremos que o sistema aquaviário funcione bem, apesar de caro”, frisou. Sem a interligação entre os ônibus e o transporte marítimo, a pessoas que for de São José para Florianópolis, vai descer na região da Baía Sul e terá que ir a pé até o Ticen caso queira se deslocar para outro ponto da cidade.

Aliás

Pelo visto, tende a se concretizar um dos temores dos especialistas de mobilidade urbana. A falta de interligação tornará o transporte marítimo desinteressante. Sem falar no custo. Em um cálculo rápido para ida e volta em um dia trabalho: R$ 9 para duas passagens de ônibus em São José (uma para ir até a Ponta de Baixo e depois outra para voltar, ao preço de R$ 4,50 cada), depois R$ 18 para ida e volta nos catamarãs e mais R$ 8,40 para dois trechos de ônibus em Florianópolis: R$ 35,40 por dia.

A integração entre os modais será urgente logo após a implantação das embarcações. Assim, o passageiro paga apenas uma vez por cada trecho dentro de uma espaço específico de tempo. Caso isso não ocorra o quanto antes, o transporte marítimo não terá sucesso.

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