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Pendências para retomada de obras da ponte da Barra da Lagoa estão próximas do fim

A semana começa de forma promissora para os moradores da Barra da Lagoa em relação às obras de conclusão da nova ponte sobre o canal da Barra, na rodovia Jornalista Manoel de Menezes (SC-406), Leste da Ilha. Algumas pendências, que impedem o reinício das obras físicas executadas pela empresa responsável, devem ser solucionadas nos próximos dias.

A retomada da obra foi autorizada no início do mês de julho pelo TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em Porto Alegre (RS), que derrubou o embargo proposto por uma ação civil pública do MPF (Ministério Público Federal). Apesar da empresa responsável pela obra ainda não estar no local, o Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) considera que as atividades foram retomadas com os trabalhos da Casan, uma das três pendências estruturais que impedem o reinício das obras físicas.

A Casan praticamente finalizou a relocação da tubulação. A rede foi instalada na parte aérea da ponte nova e, nesta semana, serão colocadas as peças que fazem a interligação das redes. Já a relocação da rede elétrica foi solicitada junto à Celesc em 18 de julho. O projeto, já elaborado, consiste na remoção de cinco postes de rede de média e baixa tensão, além de cabos de operadoras de telecomunicações.

Porém, a Celesc aguarda a assinatura dos contratos de execução de obras para programar o serviço, que deve ser realizado em até 20 dias. De acordo com o engenheiro Adriano Luz, chefe da divisão técnica da Celesc, a expectativa era de que os contratos fossem assinados no dia 8, mas até sexta-feira (10), a previsão não havia se confirmado. “Considerando o pedido em 18 de julho, a Celesc está antecipando a execução da obra em aproximadamente três meses”, destaca Luz, já que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) define um prazo de 30 dias para elaboração de projeto e mais 120 dias para execução da obra.

O processo de desapropriação também deve ser resolvido nesta semana, de acordo com o morador Getúlio Jorge, que negocia a desapropriação de uma área de 133 m² pertencente à família. Conforme o projeto, o pequeno terreno será utilizado para pavimentar o acesso à localidade da Fortaleza da Barra, um dos pontos polêmicos do projeto inicial. “No que depender da desapropriação, tem tudo para dar certo”, afirma Jorge.

De acordo com o secretário Estadual de Infraestrutura e presidente do Deinfra, Paulo França, após a retomada das obras, sete meses serão necessários para a conclusão da ponte nova. Conforme a assessoria de imprensa do Deinfra, o valor necessário para a conclusão da obra está estimado em R$ 1,5 milhão a R$ 1,8 milhão, e até o momento já foram gastos R$ 2,35 milhões.

(ND, 14/08/2018)

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