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Terminal Urbano Cidade Florianópolis está abandonado e invadido por usuários de drogas

Bancos quebrados, buraco na calçada da plataforma, tubulação por onde escorre a água da chuva danificada, moradores de rua dormindo embaixo dos bancos, furtos de celulares e usuários de drogas fumando maconha, são incômodos que revoltam motoristas e usuários do transporte coletivo no Terminal Urbano Cidade Florianópolis, localizado no Cenro. A prefeitura da Capital prometeu melhorias no local, mas por enquanto só revitalizou a iluminação. “Está faltando quase tudo. O terminal precisa passar, urgentemente, por uma humanização”, apontou o supervisor de tráfego, Fermino Tadeu Pereira, 50.

Conforme Pereira, depois das 23h30 quando sai o último ônibus o ambiente transforma-se num “abrigo de mendigos”. Ele disse que além da ocupação noturna dos moradores de rua, todas às quintas-feiras consumidores de drogas invadem o local para fumar maconha. “A Polícia Militar precisa fazer rondas noturnas na área”, pediu.

Pereira contou que os arrombamentos na guarita da fiscalização iniciaram há uns quatro meses. “A gente sempre guardava na gaveta os apetrechos para fazer o café. Certa noite deixei R$ 450,00. Na manhã seguinte quando cheguei para o trabalho encontrei a porta arrombada e senti a falta do dinheiro. Desde então ocorrem furtos”.

Além de roubos, os funcionários se queixam das calhas de chuva. “As tubulações está quebrada e a chuvarada encharca a plataforma e os bancos. A cobertura do terminal é de amianto com espaços intercalados para o ambiente não ficar escuro. O ideal seria colacar telhas de acrílico nestes espaços”, sugeriu o motorista Pedro de Oliveira, 52.

Diariamente circulam no terminal executivos que fazem a linha nos bairros de Florianópolis e os convencionais para a Grande Florianópolis, num total de 60 ônibus. Durante o dia, consumidores de drogas abordam usuários exigindo dinheiro. “É assustador”. Contou a aposentada Neli Sales, 66. Enquanto aguardava o ônibus para a Caieira da Barra do Sul, ela disse que foi intimada por um mendigo. Neli ignorou o pedido. “A gente não sabe se eles querem dinheiro para comprar drogas ou alimentos”.

Para se livrar do pedinte, ela mudou de banco e foi sentar ao lado da vendedora ambulante Antônia Rodrigues de Melo, 64, que vende pipocas e guloseima. Antônia puxou conversa com a aposentada e contou que no início tinha medo deles, mas aos poucos foi se acostumando com a situação. “Quando chego de manhã cedo acordo alguns moradores de rua para armar a banca de doces”. Antônia comentou que eles não furtam, pedem as guloseimas.

(Confira matéria completa em ND, 31/07/2018)

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