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Artigo de Angelo Arruda – Arquiteto e urbanista

Inegavelmente, Florianópolis é uma cidade linda e generosa. Miniatura do Rio de Janeiro dizem alguns; ilha da magia, dizem outros; quem aqui chega e conhece não quer mais sair, diz a maioria. A cidade tem uma beleza natural invejável, uma paisagem urbana de tirar o fôlego,uma qualidade de vida impressionante. Seus indicadores sociais e econômicos a colocam como uma das 10 melhores cidades do Brasil para se viver. Quem por aqui passa, sempre volta, sempre. Mas os problemas de mobilidade urbana atingem a todos.

Cidade metropolitana, muitos aqui trabalham mas moram nas cidades ao redor, como São José, Palhoça e Biguaçu, especialmente. Atravessar a ponte todos os dias é um martírio diário. Os empregos estão no continente ou na ilha mas há uma geração que mora longe do emprego. Isso é bem comum em metrópoles e como se resolve isso? Com transporte de massa, no geral com metrô. Mas os técnicos da área vão logo dizer que uma cidade com 500 mil habitantes e uma região metropolitana com menos de 1 milhão não cabe metrô. Então eu pergunto: o mar não poderia ser utilizado para o transporte de massa, por meio de embarcações específicas, como fazem inúmeras cidades do Brasil e do mundo?

Então porque esse assunto, o transporte marítimo, não está na pauta das prioridades de Floripa? Outro assunto é o adensamento da ilha. Um tema que poucos querem discutir confundindo adensamento com verticalização. A paisagem urbana precisa ser preservada, mas os custos de uma densidade baixa como ocorre em Floripa, faz tudo funcionar mal e mais caro. O adensamento urbano é um tema contemporâneo, sendo levantado pelos mais importantes urbanistas do planeta com o fim de fazer as pessoas morarem melhor, se encontrarem mais, ter mais serviços próximos as suas casas, ter mais segurança e serviços públicos e infraestrutura mais barato. Mas aqui em Floripa esse assunto ainda é um tabu. Volto a falar dele.

(ND, 24/07/2018)

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