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Mostra divulga iniciativas para redução de acidentes no trânsito

O Auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa é palco, nesta quinta-feira (3), da 1ª Mostra Catarinense de Experiências em Promoção da Cultura de Paz no Trânsito em Santa Catarina. O evento integra as atividades da campanha internacional Maio Amarelo que, sob o lema “Nós somos o trânsito”, chama a atenção da sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito. Os acidentes representam a nona causa de mortalidade no mundo e ocupam a quarta posição em Santa Catarina.

A mostra, apoiada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, é realizada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com comissões intersetoriais de vários municípios. O diretor da Dive, Eduardo Macario, explicou que o objetivo principal do evento é debater sobre os acidentes de trânsito e seu impacto na saúde pública e no cotidiano das pessoas.

Os acidentes de transporte custam mais de 500 bilhões de dólares e retiram a vida de mais de 3 mil pessoas no mundo todos os anos. “Em Santa Catarina, representam a quarta causa de mortalidade, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares, do câncer e das doenças respiratórias, com um custo elevado para o sistema de saúde, tanto para na área de atendimento como na reabilitação, fora os custos indiretos para toda a sociedade”, frisou Macario.

Pelos altos índices, as mortes no trânsito têm sido tratadas como epidemia. Na mostra, o Estado reuniu diversas iniciativas que cada local vem fazendo para avançar na contenção dos acidentes. “As experiências serão discutidas, divulgadas, debatidas e, quiçá, reproduzidas em outros locais”, informou o diretor da Dive.

Case
Uma das experiências compartilhadas no evento foi o Projeto Rede Vida no Trânsito do município de Florianópolis. A representante da secretaria executiva do projeto, Renata de Cerqueira Campos, informou que a rede é uma articulação intersetorial de várias entidades da Capital, tanto públicas quanto privadas e da sociedade civil, que têm interesse em trabalhar pela melhoria do trânsito na cidade, com o objetivo de reduzir o número de mortes e feridos graves e de melhorar a qualidade de vida da população e a mobilidade urbana.

“Promovemos ações de fomento a políticas públicas que possam melhorar o trânsito para chamar a atenção da população e cobrar do poder público as medidas e iniciativas cabíveis”, disse Renata.
As redes intersetoriais surgiram a partir de uma iniciativa do Ministério da Saúde, que criou o projeto Vida no Trânsito como resposta a uma determinação da Organização das Nações Unidas (ONU) de transformar a década de 2010-2020 na década de segurança no trânsito. Para capitanear as ações e reduzir a mortalidade em pelo menos 50%, que é a meta da ONU, o ministério delegou a coordenação às secretarias de saúde dos estados e dos municípios.

(Alesc, 03/05/2018)

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