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Atividade turística em SC cresceu 3,1% no 1º trimestre

O índice de volume das atividades turísticas de Santa Catarina cresceu 3,1% no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período de 2017. O dado coloca o Estado como uma das únicas quatro unidades da Federação que registraram resultado positivo, atrás de Espírito Santo (14,3%) e Pernambuco (6,4%) e à frente de Goiás (2,8%). No país, o setor retraiu 1,9%, com as maiores baixas verificadas no Rio de Janeiro (-7,5%), Bahia (-4,6) e Ceará (-2,8%).

Em receita, o trade catarinense avançou 3,8% entre janeiro e março, quase o dobro da média nacional (2%). Novamente, os melhores desempenhos nesse quesito foram aferidos por capixabas (20,7%) e pernambucanos (7,7%), seguido por goianos (6,4%) e paulistas (4,9%). Na ponta oposta, o cenário se repete com cariocas (-4,3%), baianos (-0,3%) e gaúchos (0,6%). Os números divulgados pelo IBGE vão de encontro com os levantamentos prévios da Federação dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do Estado (Fhoresc).

– Um dos dois fatores que levamos em conta é a taxa de ocupação, que esteve bastante alta nesta temporada. O outro são os preços praticados, que ou aumentaram ou se mantiveram estáveis – diz o presidente Estanislau Bresolin.

A pesquisa do IBGE, por sua vez, analisa o número de estabelecimentos e a receita dos seguintes segmentos: alojamento e alimentação; atividades culturais, de recreação e lazer; trens turísticos, teleféricos e similares; transporte (aéreo, aquaviário e rodoviário); locação de automóveis; e agências de viagem e operadoras turísticas.

Setor de serviços recua dentro da média nacional

Puxado pela redução de 11,2% no segmento “profissionais, administrativos e complementares”, o volume de serviços de Santa Catarina diminuiu 1,5% no trimestre. No período, porém, a receita das cinco categorias analisadas – serviços prestados às famílias; informação e comunicação; transportes serviços auxiliares aos transportes e correios; e outros completam a lista – aumentou 0,9%. É o 12º baixa consecutiva registrada neste índice pelo Estado no levantamento trimestral, mas a menor desde junho de 2015.

O recuo catarinense está dentro da média brasileira, estimada na mesma baixa de 1,5%. A diferença é que este é o 13º trimestre seguido em que o setor cai no país, apesar do comportamento insinuar uma leve recuperação entre os últimos trimestres de 2016 (-6,0%) e de 2017 (-0,1%). Roraima, com 1,4%, lidera a lista dos seis Estados que apresentaram crescimento no indicador. A maior retração ocorreu no Rio Grande do Norte (-10,8).

(DC, 16/05/2018)

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