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No caminho do lixo zero: italiano apresenta modelo de sucesso em Florianópolis

A preocupação com a destinação correta do lixo urbano passou rapidamente, nas últimas décadas, de uma questão conceitual para uma necessidade real das cidades ao redor do mundo. As preocupações com isso têm múltiplas motivações e vão desde a preservação do meio ambiente a questões econômicas e geopolíticas. No Brasil, por exemplo, o serviço de coleta e destinação de resíduos é o terceiro maior gasto das prefeituras e o país está longe de alcançar níveis sustentáveis na gestão do lixo.

Estima-se que o Brasil perde R$ 120 bilhões por ano por não ter uma política efetiva de tratamento dos resíduos. Atualmente, apenas 18% dos municípios brasileiros possuem algum tipo de serviço de coleta. A média nacional de reciclagem nos últimos anos chegou a 3% em cerca de quase 80 milhões de toneladas geradas por ano. Valor pífio perto do que é possível se fazer somente através de gestão. Florianópolis, que é considerada uma cidade com bom índice de reciclagem, consegue desviar do aterro apenas 7% de todo resíduo que a cidade produz.

Na última semana, o italiano Alessio Ciacci enfrentou uma verdadeira maratona de quatro dias no Brasil para compartilhar sua experiência de implantação do sistema Lixo Zero na cidade de Capannori, no norte da Itália, onde atuou como secretário de Meio Ambiente. O modelo já alcançou 270 cidades no país e elevou os níveis de reciclagem em dez anos de 10% para quase 90%.

O segredo, segundo Ciacci, está no processo. Diferente de outros países como a Suíça, Alemanha e Holanda, que obtém bons resultados na gestão do resíduo a base de altos investimentos em tecnologia, na Itália Ciacci desenvolveu um modelo baseado no processo, onde também foi implantada a tarifa pontual, que prevê uma cobrança pelo serviço semelhante ao que somos acostumados a ver com a água e energia elétrica. Quem produz mais resíduo paga mais.

(Veja Matéria completa em ND, 05/03/2018)

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