Grupo liderado por promotor vai fiscalizar acessibilidade em prédios públicos
05/02/2018Boa ideia
05/02/2018Prefeitura de Florianópolis avalia transferência para sede própria
Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 04/02/2018)
No início do segundo mandato, Gean Loureiro (MDB) trabalha num levantamento sobre a possibilidade de concentrar a Prefeitura de Florianópolis num prédio próprio. O estudo vai definir a engenharia financeira capaz de viabilizar o projeto e avançar na discussão sobre o melhor local para concentrar a administração municipal. Sem contar os gabinetes do prefeito e do vice, o núcleo central inclui 14 secretarias e a Procuradoria-geral do município. Mas a estrutura contempla ainda quatro fundações, três institutos e a Guarda Municipal.
O entendimento é de que a relação custo-benefício justificaria o investimento público, ainda não estimado oficialmente pela prefeitura. “Se considerarmos a economia gerada com os distratos será um bom negócio”, afirma o secretário da Casa Civil, Filipe Mello, em referência aos contratos de aluguel que estão em vigor atualmente. Desde o ano passado, quando Gean assumiu, a ordem é renegociação dos valores pagos pela utilização de imóveis de terceiros.
Segundo o balanço oficial feito no primeiro aniversário do mandato, remanejamentos promovidos em cinco endereços que abrigavam secretarias municipais resultaram em economia anual de R$ 2,5 milhões. Entre os casos listados, está a redução de R$ 41 mil mensais do aluguel da Fazenda e a mudança do Ipuf, corte de gastos de R$ 55 mil/mês. “É um tema importante para a economia do município”, diz o chefe de gabinete do prefeito, Bruno Oliveira.
Não é de hoje…
A ideia de centralizar as atividades da Prefeitura de Florianópolis no mesmo espaço, em prédio próprio, é assunto recorrente nas últimas gestões municipais. O assunto, porém, tem esbarrado na falta de recursos para investimentos e indefinição sobre a escolha da área para instalação da nova sede.
Ainda no primeiro mandato, nos anos 2000, Luiz Henrique da Silveira foi alvo de críticas ao decidir transferir o governo do Estado para a SC-401. Quinze anos depois, mostrou-se uma decisão acertada.
