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Presidente da Floripa Airport fala sobre as primeiras mudanças no Hercílio Luz

Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 16/12/2017)

Em conversa com a coluna, na última segunda-feira, o presidente da Floripa Airport, Tobias Markert, falou sobre as primeiras melhorias que serão percebidas no Aeroporto Hercílio Luz e voltou a externar preocupação com o novo acesso ao terminal. A empresa suíça assume as operações em janeiro.

Como estão as conversas e as perspectivas de avanço sobre a reivindicação de aumento da pista?
Estamos avaliando essa situação. A extensão de 100 metros da está no contrato de concessão, mas avaliamos estender mais [para permitir voos internacionais longos]. Mas para podermos fazer esse trabalho temos que ter parceiros financeiros. A notícia boa é que a área necessária já está dentro do contrato, o que facilita bastante as coisas. Porém, no momento, estamos focando muito fortemente na construção do novo terminal. Estamos ajustando para fazer caber no nosso orçamento.

Qual o custo total da obra?
Supera R$ 500 milhões. Negociamos com o nosso conselho de Zurich e fizemos excelente progresso com o projeto de design. Nosso objetivo é iniciar a construção o mais cedo possível, talvez no final de janeiro.

As obras que estão sendo feitas atualmente no terminal já são responsabilidade da Floripa Airport. Estarão prontas para a temporada?
Queremos finalizar parte das melhorias antes do início da alta temporada. Tivemos excelente cooperação da Infraero, que permitiu que fizéssemos isso durante a administração deles. Resolvemos iniciar com o aumento de 30% da capacidade da inspeção de segurança, obra que ficará pronta antes do Natal.

Quantos funcionários já foram contratados?
Ultrapassamos a marca de 100 funcionários contratados e vamos admitir mais 45 este ano. No total desse processo, teremos em torno de 165 colaboradores.

Há uma expectativa grande dos usuários sobre o início das operações da Floripa Airport. Quais mudanças os passageiros vão conseguir identificar de imediato?
A primeira coisa que o passageiro vai perceber é a diminuição do tempo de espera na fila da inspeção de segurança, porém ainda temos uma limitação de espaço no terminal, que é pequeno. Uma vez que o passageiro passa pela inspeção de segurança, a área do aeroporto para a espera do vôo é bastante limitada. Estamos pensando numa maneira de, talvez, aumentar um pouco essa área. Mas é claro que o investimento não vai ser muito significativo porque vamos operar esse terminal somente por mais um ano e meio. A as pessoas vão sentir diferença no serviço, com os novos agentes de aeroporto orientando, e na aparência do terminal. Além disso, os banheiros serão completamente reformados. Essas obras começam em março.

E o que avançou em relação ao mix comercial?
Já conversamos com todas as lojas e todos se comprometeram em fazer melhorias nos estabelecimentos. E a grande novidade é que no andar de cima vamos ter um bar, que estava faltando nesse terminal. Estamos providenciando isso. E outra coisa que está faltando, e é grande fonte de receita para os aeroportos, é duty free. Estamos em negociação nesse sentido.

E o projeto do mirante?
Ainda está nos planos. Estamos vendo agora vendo como encaixar no orçamento. Estamos falando de R$ 4 milhões.

Sobre o acesso ao aeroporto, como o senhor avalia os contatos com o poder público?
A via de acesso é uma de minhas preocupações principais nesse momento, porém já tivemos muitas reuniões com membros do governo, órgãos ambientais e outros departamentos. Fomos muito bem recebidos e mostram disponibilidade significativa de apoio. O tempo para que o acesso fique pronto está correndo e confesso que fico mais preocupado, porém ainda me sinto bastante otimista que uma solução será alcançada e o acesso seja viabilizado a tempo.

São duas as possibilidades para esse traçado, não?
Na verdade, somos usuários da via de acesso e não nos cabe dizer qual é a melhor solução. O que a gente quer é uma solução o mais rápido possível. O temor é que o novo aeroporto fique pronto e a estrada, não. Isso seria uma grande pena.

Qual a capacidade atual do terminal e as projeções para os próximos anos?
A Infraero espera fechar esse ano com cerca de 3,9 de passageiros/ano. E se projeta um crescimento de 5% a 8% ao ano. A capacidade do novo terminal é até 8 milhões de passageiros. E acreditamos que o volume vai crescer bastante intensamente assim que ocorrer a mudança para o novo terminal. Muitas empresas áereas têm interesse em ter mais voo de Florianópolis. Por isso, é crucial que a via de acesso esteja pronta e em operação porque, com o novo terminal, se soluciona um problema de infraestrutura. O aeroporto vai comportar um maior fluxo de passageiros. Mas se a via de acesso não estiver pronta, vai ser um problema bem complicado de infraestrutura.

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