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Ressaca nas praias de Florianópolis deve durar até dezembro; Defesa Civil faz novas ações

O empilhamento de água na costa provocado pelo forte vento sul aliado à maré astronômica é o principal motivo para a ressaca no litoral catarinense, segundo o oceanógrafo Carlos Eduardo Salles de Araújo, da Epagri/Ciram. Na Ilha de Santa Catarina, as praias do Norte e do Sul voltaram a ser atingidas pelo fenômeno que começou em maio e deve continuar até dezembro. Uma ação em conjunto da Defesa Civil de Florianópolis e da Floram (Fundação Meio Ambiente) está recuando a área de imóveis sobre a faixa de areia. A ressaca continua nesta quinta-feira (23).

Na praia de Canasvieiras o mar voltou a provocar a erosão no terreno de um condomínio que fica sobre a faixa da areia durante a madrugada de quarta-feira (22). O mesmo aconteceu em um beach club em Jurerê Internacional na semana passada. A comerciante Eliane Ferreira Menezes, 47, perdeu a batalha com a natureza.

Há 17 anos na orla de Canasvieiras, ela conta que perdeu nove metros de comprimento do seu restaurante. “Já cansei de refazer o deque porque o mar subiu e não está com cara de que vai voltar. Com a promessa de que todos vão recuar, não vejo problema em colaborar também. Aliás, precisamos de faixa de areia para manter o banhista aqui”, observou.

O chefe da divisão técnica da Defesa Civil, Marcos Roberto Leal, informou que medidas sustentáveis estão sendo adotadas para harmonizar o espaço público. Assim, todos os proprietários de imóveis terão os mesmos direitos. O chefe do departamento de licenciamento ambiental da Floram, Francisco Antônio da Silva Filho, lembrou que os imóveis da região sofrem uma ação de desocupação das dunas pelo MPF (Ministério Público Federal).

“Os imóveis que foram atingidos não poderão reconstruir nesses espaços, mas poderão fazer uma proteção com paliçadas (cerca de estacas) onde estamos determinando e, assim, teremos uma uniformidade na praia. A solução para ter faixa de areia é o recuo dessas construções. Quem não foi afetado deve permanecer”, explicou Leal.

(Veja Matéria completa em ND, 22/11/2017)

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